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quinta-feira, 2 maio 2024

Quase 25% dos jovens aceitariam proibir a Bíblia

Foto: Reprodução

“Podemos já não ter uma maioria cristã na Grã-Bretanha. Isso é ainda mais uma razão para proteger a liberdade de expressão e de crença para todos”

Por Patricia Scott

Quase 25% dos jovens britânicos revelaram ser receptivos à ideia de proibir a Bíblia, de acordo com pesquisa realizada pela empresa Whitestone Insights. Eles justificaram que os livros contendo “discurso de ódio” deveriam ser proibidos, o que inclui as Sagradas Escrituras.

Os entrevistados tiveram que responder se concordavam com a declaração: “A menos que partes ofensivas possam ser removidas, os livros considerados por alguns como discurso de ódio deveriam ser proibidos de serem vendidos, inclusive, se necessário, livros religiosos como a Bíblia.” Foram ouvidas 2.088 pessoas.

Os que mais concordaram com a afirmação foram os jovens na faixa etária de 18 a 34 anos, 23%. A seguir, aqueles entre 35 e 54 anos, 17%. Já as pessoas com mais de 55 anos mostraram concordância com a afirmação em menor escala, 13%.

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Diante dos dados, a representante da “Alliance Defending Freedom UK” (Aliança em defesa da liberdade no Reino Unido), Lois McLatchie, expressou preocupação. Ela destacou que o Reino Unido deveria olhar para a Finlândia como exemplo das consequências da “censura aos cristãos”.

McLatchie destacou, entre outros casos, o da ex-ministra do Interior na Finlândia, Päivi Räsänen, que foi absolvida pela segunda vez em novembro de 2023 de acusações de discurso de ódio. Ela foi acusada criminalmente após divulgar um versículo bíblico sobre casamento e sexualidade, o que gerou uma batalha legal durante quatro anos.

“Podemos já não ter uma maioria cristã na Grã-Bretanha. Isso é ainda mais uma razão para proteger a liberdade de expressão e de crença para todos”, ressaltou McLatchie.

Lois afirmou que “já foram tomadas medidas preocupantes em direção à censura” sob o governo conservador. Para justificar, ela lembrou a prisão de pregadores de rua por citarem publicamente a Bíblia e ativistas pró-vida sendo levados a tribunal por orarem silenciosamente perto de clínicas de aborto. “Precisamos de uma forte defesa da liberdade religiosa por parte daqueles que fazem as nossas leis, e precisamos educar a geração ‘seja gentil’ sobre as consequências verdadeiramente odiosas da censura antes que este tipo de pensamento se insinue ainda mais na realidade.” Com informações Christian Post

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