26.9 C
Vitória
quinta-feira, 2 maio 2024

Xô dinossauro!

Por José Ernesto Conti

Essa semana um estudo publicado na revista científica BioEssays cujo autor foi o João Pedro de Magalhães, professor de biogerontologia molecular na Universidade de Birmingham, no Reino Unido, de que o envelhecimento humano foi influenciado negativamente pelos dinossauros, pois, de todos os animais existentes nesta época (homem incluído, sic, a ciência afirma que os homens começaram a viver na terra por volta de 2,5 milhões de anos atrás), ou seja, muito depois que os dinossauros foram extintos, +/- 100 milhões de anos, prossegue o artigo: como a luta pela vida era muito difícil, o ser humano, o mais frágil dos animais, não conseguia viver muito tempo, por isso os genes que nos permitiria viver, pelo menos até 200 anos foram ficando atrofiados, por isso hoje, vivemos muito pouco.

Se pudesse, gostaria de perguntar ao biogerontólogo, se o homem sobreviveu e evoluiu sobre todas as dificuldades e o dinossauro não, quem é o animal mais fraco? O que me impressiona é que a comunidade científica aceita um absurdo desses, discute como se um animal que viveu 200 milhões de anos antes, poderia afetar o desenvolvimento do ser humano!

Essa semana vimos uma reportagem do animal mais velho da humanidade, um tubarão-da-groenlândia com 518 anos (?), confesso que fiquei com pena do tubarão, pois estava bem-acabado. É impressionante que se faz uma afirmação como essa, sem nenhuma possibilidade de verificar sua veracidade e mesmo assim quase que mandaram fazer um bolo com 518 velinha para o velhinho tubarão.

- Continua após a publicidade -

Quem estabeleceu o limite para a idade do ser humano foi quem o criou (Gn6:3) e essa idade limite foi de 120 anos. Acho até que nas circunstâncias atuais passar de 75-80 anos já é um feito incrível.

O ser humano, desde os primórdios, sempre teve que viver em um ambiente hostil e inóspito, sempre teve que lutar por sua sobrevivência, seja contra os animais que se tornaram seu alimento, seja contra os da mesma espécie. O ser humano faz parte de um grupo pequeno de animais que destroem sua própria espécie, logo, a luta pela vida está no nosso DNA.

É verdade que a luta pela vida não é fácil. Os obstáculos que todos encontramos pela frente, muitas vezes destrói nosso ânimo antes mesmo de iniciarmos a jornada. Mas a situação é simples e direta, se não avançar, seremos destruídos antes de saímos do lugar, por isso, a luta não é opcional, mas uma questão de sobrevivência.

Temos na Bíblia muitas histórias inspiradoras quando falamos de seguir adiante. Uma das que eu mais gosto é a história de Noemi. Seu nome significa “suavidade”, mas as lutas que essa mulher enfrentou foram gigantescas. Perdeu sua casa e teve que mudar para um país estrangeiro devido a uma grande crise em seu país. Logo depois morre seu marido e seus dois filhos e fica com suas duas noras, sem qualquer expectativa de vida. Volta para Belém e pede para as amigas lhe chamarem de “Mara” (amarga). Mas apesar de todos esses golpes que a vida lhe deu, ela não desistiu e Deus recompensou todas aquelas lutas.

A garra dessa mulher me faz lembrar quando Jesus disse: Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. Para herdar alguma coisa, só conquistando com muita luta, mas, e os mansos não lutam? São os que mais lutam porque são os que não desistem. Suas vidas não são guiadas pelo que veem, mas pelo que sabem. Sua confiança não está nas circunstâncias, mas na providência de Deus. Diz o texto bíblico que Noemi volta para Belém “no princípio da colheita” (Rt 1:22), pronta para um novo recomeço.

Com dinossauro ou não, o ser humano é o animal que conseguiu conquistar todos os outros. Exatamente como está registrado na Bíblia (Gn 1:28) de que Deus deu ordem para que o homem dominasse sobre todos os seres criados.

José Ernesto Conti é pastor Presbiteriano.

Mais Artigos

- Publicidade -

Comunhão Digital

Continua após a publicidade

Fique por dentro

RÁDIO COMUNHÃO

Entrevistas