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sábado, 27 abril 2024

Nigéria: mais 14 meninas de Chibok são libertas do cativeiro

Imagem da capital da Nigéria - Foto: Reprodução

As jovens foram encontradas enquanto buscavam água na floresta de Sambisa, no Nordeste do país. Saiba mais!  

Por Patricia Scott 

O resgate de mais 14 meninas de Chibok foi confirmado pelo exército nigeriano. Elas estiveram nove anos em cativeiro. Em 2014, as jovens foram sequestradas por extremistas do Boko Haram, sendo integrantes do grupo de 275 jovens. 

“Recebemos essa excelente notícia com grande alegria. Os pais dessas meninas estão esperando o retorno das filhas para casa há nove anos. Ore para que elas recebam o cuidado médico e a assistência de que precisam agora”, destacou o porta-voz da Portas Abertas na África Subsaariana.

As jovens foram encontradas, no dia 21 de abril, enquanto buscavam água na floresta de Sambisa, no Nordeste da Nigéria, anunciou o exército. As meninas foram forçadas a se casarem com militantes do Boko Haram, segundo as autoridades nigerianas.

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“Quando o marido morria ou desaparecia, elas eram entregues a outros militantes. Algumas chegaram a ser forçadas a se casar com três extremistas”. Hauwa Maltha, Esther, Aisha, Hannatu, Sera, Ruth, Mary, Falmata, Hauwa Joseph, Asabe, Jankai, Yana, Rejoice e Hassana são os nomes das meninas resgatadas.

No cativeiro, a jovem Hauwa Maltha teve três filhos. Em entrevista ao jornal Daily Trust, ela revelou que Shekau [o último líder do Boko Haram] era quem realizava os casamentos. “Meu primeiro marido deixou o grupo. Shekau disse que o casamento acabou, porque meu primeiro marido escolheu ser infiel”.

Esther também teve um bebê durante o sequestro. Afora, todas as vítimas estão sob os cuidados do governo. De acordo com Portas Abertas, sabe-se pouco sobre o estado de cada uma delas. “Nossos parceiros locais estão trabalhando para descobrir detalhes para compartilhar novidades assim que possível”.

A agência missionária afirma que ataques como o ocorrido pelas meninas de Chibok tem como objetivo destruir as comunidades cristãs na Nigéria. Portas Abertas desenvolve um trabalho pós-trauma no Centro Shalom, para vítimas de ataques de extremistas. Elas precisam de cura e amor em Cristo para superar as feridas. Para ajudar nessa ação, basta acessar o link.

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