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terça-feira, 19 março 2024

Novos ataques conclamam a Igreja a lutar contra preconceito

Um estudo publicado pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), mostra que a perseguição entre 2015 e 2017 é a pior da história. A situação piorou na maioria dos países onde já não havia liberdade religiosa.

É o caso da Arábia Saudita, onde a discriminação contra os cristãos é comum, além de não ser permitido construir igrejas e vender Bíblias.

Em outros, como Sudão e Síria, os fiéis estão encurralados, e o governo patrocina o ódio. “Poucas vezes na história humana o cristianismo foi tão perseguido como nos dias de hoje. Vivemos uma época de mártires cristãos. Em alguns lugares, com violência física e morte e, em outros, com legislação e perseguição religiosa. O resultado da sociedade politicamente correta é intolerância com quem tem convicções. Não é possível ser cristão sem ter convicções”, declarou o presidente da Convenção Batista Brasileira, Roberto Silvado.

Fora a perseguição contra os cristãos, ainda existem os ataques a templos religiosos. Os evangélicos são a maioria.

Ataques à Igrejas

Em abril, uma congregação cristã de Armênia de Alfortville, perto de Paris, na França, foi alvo de violência duas vezes em menos de 10 dias.

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No dia 5 de novembro do ano passado, o mundo acompanhou a trágica ofensiva sangrenta à Primeira Igreja Batista Sutherland Springs, no Estado do Texas, Estados Unidos. Os cristãos foram surpreendidos por um homem que entrou na igreja e saiu atirando a esmo. Os mais de 20 tiros disparados mataram 26 pessoas e deixar mais de 20 feridos.

onde cristãos foram brutalmente espancados
Pastor Roberto Silvado, da Convenção Batista Brasileira. Foto: Igreja Batista Bacacheri

O Egito também aterrorizou o mundo com o mesmo tipo de intolerância. Pelo menos 10 pessoas morreram e cinco ficaram feridas depois que um homem armado atacou uma igreja cristã Copta, no sul da capital Cairo.

Outro caso recente foi na província de Hebei, na China, onde cristãos foram brutalmente espancados por gangues contratadas pelo regime comunista depois que tentaram impedir que sua igreja fosse destruída.

A China foi citada como um dos 12 países mais perigosos do mundo para os cristãos, em uma lista elaborada pelo grupo de combate à perseguição religiosa International Christian Concern. “A China continua a reprimir o cristianismo e outras minorias religiosas em níveis nunca vistos. Mais de duas mil cruzes e mais de 400 igrejas foram demolidas. Vários crentes foram encarcerados por serem meramente seguidores de Cristo”, disse um relatório da organização Hall of Shame.

Perseguição

Os episódios de violência às igrejas têm chamado atenção das autoridades mundiais. O pastor Silvado argumenta que muitos procuram implantar a mentira de que o Estado laico é ateu. “Isso é fruto de perseguição religiosa e preconceito. Estado laico não tem religião oficial, mas garante o direito à liberdade religiosa de todos os seus cidadãos”, diz. Outro caminho, que é dever do cristão, é “orar e lutar contra preconceito, mudar leis injustas, ser resiliente”, conclui Silvado.

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