As novas adaptações de Nárnia serão lançadas pela Netflix, com direção de Greta Gerwig, que dirigiu Barbie
Por Carolina Leão
A Netflix lançará um reboot dos filmes baseados na série literária de C.S. Lewis “As Crônicas de Nárnia”. As novas adaptações serão filmadas em 2024, conforme informou o presidente da gestão de filmes do streaming, Scott Stuber, ao portal Collider.
Pelo menos dois filmes serão escritos e dirigidos por Greta Gerwig, que dirigiu o live-action de Barbie, maior sucesso de bilheteria de 2023. “Acho que as pessoas sabem que estamos tentando, aspiracionalmente, reunir Nárnia de Greta Gerwig e fazer aquele filme, que será lançado no próximo ano”, disse Scott Stuber ao Collider.
Em entrevista ao podcast Inside Total Film, a diretora Greta Gerwig confessou estar com medo de assumir a produção de Nárnia, quando questionada se a qualidade do que está por vir será algo semelhante à produção de Barbie.
“Não sei. Eu nem comecei a abraçá-lo. Acho que quando estou com medo, é sempre um bom sinal. É extraordinário”, disse Gerwig durante a entrevista.
Greta Gerwig é reconhecida como uma cineasta de grande sucesso. Além de ter dirigido Barbie, ela estreou na direção com Lady Bird em 2017, filme que ganhou cinco indicações ao Oscar, incluindo melhor diretor e melhor roteiro.
A Netflix adquiriu os direitos de As Crônicas de Nárnia em 2018, mas ainda não havia anunciado oficialmente nenhum projeto baseado na série até então.
Em 2005, a Walden Media e a Disney conseguiram um sucesso de bilheteria com uma adaptação cinematográfica de “O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa” e, em 2008, “Príncipe Caspian”. A Fox lançou posteriormente “A Viagem do Peregrino da Alvorada”, em 2010. Agora, a Netflix não dará sequência à série, mas fará um reboot.
Sobre a obra
As Crônicas de Nárnia consistem em uma coleção de sete livros de fantasia do escritor C.S. Lewis (1898-1963). Nos últimos cinquenta anos a sequência, conhecida como literatura infantil, se tornou parte do cânone da literatura clássica. Além disso, a obra constitui uma alegoria da expiação e da ressurreição de Jesus, bem como de outros temas cristãos.
C.S. Lewis se converteu ao cristianismo no final da década de 1920, pela influência do clérigo, autor e poeta George MacDonald, do amigo J. R. R. Tolkien e de G. K. Chesterton. (Informações da editora Mundo Cristão).
