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quinta-feira, 2 maio 2024

Porque precisamos tanto de um avivamento

Seria o que aconteceu em Asbury o irromper de um novo avivamento? Só o tempo nos dará uma resposta

Pr Joarês Mendes de Freitas

Um dos conteúdos mais visualizados na internet em fevereiro deste ano foi o fenômeno ocorrido na Asbury University, em Wilmore, no estado americano do Kentucky no dia 8 daquele mês e que perdurou por vários dias seguidos.

Naquela ocasião, após o culto dos alunos na capela, alguns decidiram permanecer lá por tempo indeterminado. A partir de então, pessoas de todas as partes do país e de vários lugares do mundo começaram a chegar para ver o que estava acontecendo.

Muitos saíram de lá impactados, dizendo que havia no local uma incrível percepção da presença gloriosa de Deus e isso acabava atraindo ainda mais pessoas.

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O que de fato aconteceu em Asbury? Não sabemos com precisão. Alguns começaram a dizer: “o avivamento chegou!” Outros afirmavam ser algo pontual e efêmero e houve também os que criticavam, naturalmente.

Seria o que aconteceu em Asbury o irromper de um novo avivamento? Só o tempo nos dará uma resposta. No entanto, algumas questões devem chamar a nossa atenção: o fato de se dar numa escola e não em um templo; tratou-se de algo espontâneo, sem ligação com alguma denominação, igreja ou líder de destaque, o que certamente atrairia preconceito e rejeição; não houve publicidade, nem manifestações que evidenciassem descontrole; naquele ambiente, ninguém estava tentando convencer os outros de nada; e, por fim, tudo parecia muito simples.

Essas características do ocorrido em Asbury provavelmente foi o que atraiu as pessoas independentes da sua denominação, mas esse interesse em ver o que estava acontecendo revela o anseio e mesmo, eu diria, a expectativa por um novo mover de Deus no meio do seu povo.

Agora, o encontro que durou vários dias já cessou, o campus voltou à sua rotina, mas a questão que permanece é esta: existe um profundo desejo por um autêntico avivamento. Em boa parte do mundo, há muitas cinzas acumuladas porque o fogo apagou-se faz tempo. O abandono dos valores centrais do evangelho tem produzido uma geração que não tem mais referências para balizar a sua conduta. A onda de um evangelho construído sobre a base da prosperidade, mas divorciado de um compromisso com a Palavra de Deus deixou atrás de si uma multidão de desiludidos e estes não querem mais saber de igreja.

Certa ocasião, Billy Graham disse que “Avivamento não é descer a rua com um grande tambor, mas subir o calvário em grande choro”. Algo semelhante se ouviu de Russel Shedd: “Avivamento tem suas raízes no arrependimento. Onde não há arrependimento não haverá avivamento.”

Existe, reconhecidamente, a necessidade de um novo sopro de Deus, de um novo mover vindo do alto e que acenda as chamas da paixão por Jesus, pelos perdidos e pela igreja, como expressão do corpo que agrega os salvos para revelar ao mundo a glória de Deus.

Se o Espírito Santo está iniciando uma obra de avivamento, essa centelha se tornará um grande fogo que irá se espalhar por todo o mundo e alcançará os que têm fome e sede de Deus, aqueles que não se contentam com o copo meio cheio, querem vê-lo transbordar. Você está pronto?

Pr. Joarês Mendes de Freitas é pastor emérito da Primeira Igreja Batista em Jardim Camburi, Vitória, ES e ex-presidente da Convenção Batista do Espírito Santo.

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