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quarta-feira, 1 maio 2024

Você é crente?

Você é crente?
O comportamento do cristão deve dar testemunho daquilo que Deus nos instrui segundo a palavra. Foto: Reprodução

Por José Ernesto Conti

Semana passada, fui confrontado por um conhecido evangélico, indignado com o fato de ter descoberto que um colega de trabalho, que se comporta terrivelmente, também é crente. Sabendo que sou pastor, se encheu de razão e perguntou se, a semelhança de Paulo, não tinha um jeito de entregar aquela pessoa ao diabo (1 Co 5:5)!

Confesso que temos alguns “irmãos” que nos deixam chateados com suas atitudes, mas quando paramos e pensamos em nossas falhas e nos lembramos daquela passagem de Jesus, quando trouxeram aquela mulher pega em adultério e que pela lei, deveria ser apedrejada, Jesus olha para a turba e diz: quem não tem pecados, atire a primeira pedra (Jo 8:7), entendemos que somos tremendamente insensíveis quando fazemos nossos julgamentos.

A Bíblia nos informa que nosso testemunho é nossa maior arma. Por isso, tudo que fazemos, falamos ou mesmo nos omitimos de fazer, fala muito mais alto do que imaginamos. Somos a vitrine do cristianismo.

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O papel da sociedade (do mundo) é nos cobrar tudo aquilo que eles gostariam de fazer, mas não fazem. Não podemos ou devemos ficar irritados com a sociedade pelo fato dela exigir um padrão de nós, que ela não está disposta a fazer. Elas seguem satanás, logo, podem fazer todas as coisas que destroem o ser humano: beber, se drogar, se prostituir e  pular até cair, que não afeta em nada a moral deles.

Uma pessoa do mundo que se prostitui ou se droga, ou pratica um aborto, ou se torna um homossexual, se torna imediatamente uma minoria vulnerável que deve ser acolhida pelo sistema. Gastam-se milhões em atendimento médico, social ou psicológico com essas minorias vulneráveis e elas sempre serão encaradas como carentes e suas atitudes não influenciam em nada sua vida, ou seja, sempre haverá apoio para elas.

Já nós cristãos, basta desviar uma “unha” que o mundo desaba. Perdemos toda a credibilidade, além de jogar na lama o nome da instituição religiosa. Pelo mau exemplo de um, todos os evangélicos tornam-se a escória do mundo.

Essa situação deveria servir de exemplo para não cometermos erros, ou quando os cometermos, deveríamos ter a hombridade de reconhecê-los e retornar a casa do Pai. Como viveremos ainda no pecado, nós que para ele morremos? (Rm 6:2).

Desde que mundo é mundo, os cristãos serão sempre cobrados a ser aquilo que o mundo não é, e mesmo sendo, o mundo não vai mudar, só porque somos do Senhor. Mas nosso testemunho será nossa arma de vitória, quando tivermos que enfrentar a última batalha. Sê fiel até a morte!

José Ernesto Conti é pastor Presbiteriano e escreve todas às terças-feiras em Comunhão.

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