Crime aconteceu em 28 de dezembro de 1992 e chocou o país. Gloria Perez, mãe da atriz, aproveitou a data para desabafar
Por Cristiano Stefenoni
Nesta quinta-feira (28) se completam 31 anos do assassinato da atriz Daniella Perez, 22 anos, morta pelo até então ator Guilherme de Pádua e a sua esposa, na época, Paula Thomaz, na noite de 28 de dezembro de 1992, na zona oeste do Rio de Janeiro. Por meio de suas redes sociais, a autora de novelas Gloria Perez, mãe de Daniela, aproveitou a data para desabafar.
“Um dia que dói”, escreveu Gloria, em meio a uma montagem que traz fotos de Daniela e fotos da agenda da atriz em que é possível ver desenhos e a frase “feliz 1993”. Na publicação, a autora recebeu o apoio de famosos como a cantora Fafá de Belém e os atores Carlos Vereza, Leonardo Vieira, Humberto Martins, Dani Calabresa, Lucy Alves, Vivianne Araújo e Lúcio Mauro Filho.
Daniella, que tinha 22 anos, foi morta pelo ator Guilherme de Pádua e sua então esposa, Paula Thomaz, na noite do dia 28 de dezembro de 1992, na zona oeste do Rio de Janeiro. Daniella e Guilherme, na época, atuavam juntos na novela De Corpo e Alma, escrita por Gloria e exibida pela TV Globo.
Paula foi condenada a 18 anos e meio de prisão. Cumpriu seis e deixou a prisão em 1999. Guilherme foi condenado a 19 anos, cumpriu seis anos e nove meses e também saiu da prisão no final da década de 1990.
Em 2022, o caso foi tema do documentário Pacto Brutal, lançado pela HBO Max. Na produção, depoimentos de amigos de Daniella e de policiais que investigaram o caso reconstruíram o crime e levantaram as hipóteses que levaram Guilherme e Paula a cometerem o assassinato. Com informações da Agência Estado
Antes de morrer, Pádua aceitou a Jesus e virou pastor
Após conseguir sua liberdade, Guilherme de Pádua aceitou a Jesus e se tornou pastor da Igreja Batista da Lagoinha, onde comandava o departamento “Recomeço”, que lidava com ex-presidiários. Ele morreu vítima de um infarto fulminante, aos 53 anos de idade, dentro de sua própria casa, no domingo, dia 6 de novembro de 2022.
Seu corpo foi velado na Igreja da Lagoinha onde atuava, na Região Noroeste de Belo Horizonte, e foi sepultado, sob aplausos, no cemitério Parque da Colina, zona Oeste da capital. Na época, a igreja divulgou nota lamentando a morte do ex-ator. “Em sua caminhada como pastor, Guilherme viveu longe dos grandes púlpitos. Não era visto pregando para multidões, mas atuava diariamente nas mais diversas obras com aqueles que a sociedade, muitas vezes, prefere jogar para escanteio”, escreveu.
Em 2009, Comunhão entrevistou Guilherme de Pádua, leia aqui
