Comemorar o Natal dentro da cultura comercial que a data traz é o mesmo que participar de uma festa pagã?
Por Lilia Barros
Montar uma árvore de Natal, comprar presentes, preparar uma mesa de guloseimas e brincar de amigo X. Todo final de ano é a mesma coisa porque essa prática já faz parte da tradição dos brasileiros, incluindo os cristãos.
No entanto, enquanto muitos enfeitam suas casas à espera do Natal, outros ficam indignados e os criticam por dizerem que eles estão celebrando uma festa pagã, ou seja, que tem origem nas antigas religiões não cristãs.
O pastor Paulo Maximiano, de Londrina, São Paulo, afirma: “Esse período mexe com as emoções das pessoas, 25 de dezembro não significa a data exata desse evento, é o marco de um acontecimento que se volta mais para as questões do consumismo. O coração do homem está voltado para um interessante comercial, está se esquecendo do sentido do natal, isso é um desvio nessa época”, afirma.
Embora o Natal seja uma festa secular, comercial, o crente não descarta a data do calendário porque comemora o Natal como sendo uma data para lembrar do nascimento de Jesus Cristo que veio ao mundo em amor.
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Até que ponto celebrar o Natal mistura consumismo com fé? “Considero que essa anticultura de não aceitar algumas visões seculares não influencia a vida espiritual de quem gosta de usufruir da festa natalina e sabe em quem crê e conhece o verdadeiro sentido do natal”, finaliza o pastor.
