A ideia é homenagear, principalmente os líderes que oferecem auxílio espiritual aos mais necessitados, incluindo os presidiários e pessoas em risco social
Por Patricia Scott
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), da Câmara dos Deputados, aprovou nesta quinta-feira (25) o PL 4029/2021 que institui o Dia Nacional do Pastor Evangélico. A proposta é de autoria do deputado João Campos (Republicanos-GO).
O deputado federal Eli Borges (PL-TO), presidente da Frente Parlamentar Evangélica, foi o relator do PL Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). Com a aprovação, ficará estabelecido como Dia Nacional do Pastor Evangélico todo o segundo domingo do mês de junho.
A data tem como objetivo homenagear os pastores que atuam no país, de acordo com o texto do PL, principalmente os que oferecem auxílio espiritual aos mais necessitados, incluindo presídios e pessoas em risco social. Isto porque, diz o texto, pesquisas como a que foi feita pelo Instituto de Estudos da Religião, revelaram que, de cem instituições de assistência espiritual aprovadas pela Secretaria Estadual de Administração Penitenciária, do Rio de Janeiro, 81 são igrejas evangélicas. Destas, 47 são pentecostais, 20 de missão e 14 de outras origens.
“Afinal o que é um pastor evangélico e qual sua atribuição neste terreno? Os pastores, na Bíblia Sagrada, também são chamados de presbíteros e foram instituídos para substituir os apóstolos, com o intuito de cuidar do rebanho de Deus como subpastores do Supremo Pastor Jesus Cristo, até sua volta”, diz trecho da justificativa.
“Podemos dizer que o pastor é como um coach espiritual, alguém que é mentor de pessoas que precisam de ajuda, que precisam de saídas, sejam elas espirituais, emocionais ou sociais”, afirma ainda a proposta do deputado João Gomes, que finaliza com a passagem bíblica de Hebreu 13.7: “Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver”.
