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sexta-feira, 26 abril 2024

Ausência paterna marca a história de vida dos filhos

Foto: Divulgação

“O homem está sendo massacrado. A igreja caiu na armadilha do feminismo e precisa mostrar o lugar do homem que Deus projetou, estar presente na vida dos filhos”

Por Lilia Barros

A presença do pai, assim como sua ausência, é uma experiência marcante na história de vida dos filhos. A Bíblia mostra com clareza que cabe ao pai a educação e proteção de seus filhos para que cresçam emocionalmente seguros.

A mãe tem papel fundamental, porém a igreja tem o desafio de resgatar a figura paterna, que tem sido negligenciada desde que o movimento feminista passou a influenciar negativamente as famílias.

“Temos muitos exemplos de amor de pai. O problema é que o feminismo ao longo dos anos tem procurado desqualificar o homem e tirar o seu lugar de importância de pai na família. É claro que a ligação da mãe ao filho é forte, por questões da gestação, mas tem muitas mães que abandonam também seus filhos. Não há filho com a participação só da mãe ou só do pai. Vejo que as igrejas estão, sem perceber, ao dar uma ênfase maior no dia das mães, fazendo o jogo do feminismo que sempre procurou desqualificar o homem e a figura do pai. As igrejas precisam enaltecer os pais da mesma forma que enaltecem as mães. E te digo mais: os condenados que estão nos presídios se ressentiram mais com a ausência do pai do que da mãe. A ausência do pai causa mais danos aos filhos. Deus é Pai. Quer figura mais forte do que essa?. Veja nas visitas aos presidiários. Eles não tiveram pai, ou tiveram pai abusivos mas por que o sacrifício está mais ligado ao amor da mãe? Influência do feminismo”, alerta o pastor Gilton Bifano, do Ministério de Famílias, no Rio de Janeiro.

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Massacrado

Questionado se não há um “afrouxamento” no mundo masculino, o pastor explicou que a ideia de pai, para o feminismo, está ligado a patriarcado, poder, dominação. Pai, para elas, representa isso. Não amor, sacrifício. “O homem está sendo massacrado. A igreja caiu na armadilha do feminismo. Precisa igualar a posição do homem, mostrar o lugar do homem que Deus projetou para a família. Homens amando suas esposas e presentes na vida dos filhos”.

A presença crescente das mulheres em lugares de destaque nas igrejas não é um problema, desde que não desqualifiquem os homens.

Meu pai tem nome

A Defensoria Pública do Maranhão organizou recentemente o mutirão “Meu pai tem nome” e reverteu diversas histórias de filhos que foram criados pelas mães sem o registro do nome do pai na certidão de nascimento. A falta paterna foi revelada como uma causa forte para o aumento de presidiários que tiveram suas vidas marcadas pela falta de influência dos pais.

 

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