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sexta-feira, 3 maio 2024

Antissemitismo cresce 263% no Brasil, alerta Federação Israelita

Comunidade judaica realizou passeata em Brasília, no final do ano passado - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Os ataques acontecem, majoritariamente, no ambiente virtual a partir de mensagens em grupos de WhatsApp, como também em redes sociais

Por Patricia Scott

No Brasil, o antissemitismo vem crescendo. É o que mostra relatório da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp): de janeiro a fevereiro de 2024 foram registrados 602 casos de antissemitismo. Isso representa quase um terço do total de denúncias de 2023.

Segundo o levantamento, “o antissemitismo subiu 263%” desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparou os ataques de Israel ao Hamas à tragédia do Holocausto”. Isto porque na semana anterior ao discurso de Lula, que ocorreu no último dia 18, na Etiópia, o Departamento de Segurança Comunitária da Federação Israelita recebeu 46 denúncias referentes às instituições de ensino. Após o pronunciamento, ocorreram novas 165 denúncias.

Desse modo, na visão do presidente da Fisesp, Marcos Knobel, a fala do chefe do executivo potencializou uma onda antissemita. “A afirmação feita pelo presidente fez uma perversa distorção da realidade, pois estamos vivendo uma onda de ataques antissemitas desde o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro, e isso ganhou ainda mais força após a declaração”.

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Dados da Fisesp revelaram que os ataques acontecem, majoritariamente, no ambiente virtual a partir de mensagens em grupos de WhatsApp, como também em redes sociais. Há ainda queixas de judeus que foram vítimas de agressões verbais em ambientes escolares e universitários.

Marcos considerou também que “os judeus no Brasil estão sendo atacados em qualquer lugar. Inclusive, algumas denúncias são extremamente preocupantes, pois são de jovens em idade escolar que sofreram ataques dentro das instituições de ensino onde estudam, o que coloca a sua segurança em jogo”, enfatizou Marcos.

Cabe destacar que, recentemente, a Confederação Israelita do Brasil (CONIB) lançou uma plataforma, justamente para o combate do antissemitismo. A plataforma disponibiliza ainda informações de educação e conscientização sobre a história dos judeus, dados e pesquisa sobre as denúncias de preconceito. Há ainda avaliações das políticas públicas e do ambiente regulatório das redes sociais. Com informações CNN Brasil 

 

 

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