Sem dinheiro, a Igreja Presbiteriana Gulfport, após 75 anos, encerrou as atividades depois de algumas estratégias infrutíferas para atrair novos membros
Por Patricia Scott
A Igreja Presbiteriana Gulfport, na Flórida (EUA), após 75 anos de existência, celebrou o último culto no último dia 24 de abril, que foi transmitido ao vivo pelo Facebook. O site da denominação ainda está funcionando, pelo menos por enquanto. O fechamento ocorreu devido à falta de dinheiro e membros. Apenas 19 pessoas faziam parte da comunidade de fé.
No último culto, o reverendo William Cowfer afirmou que, apesar do fechamento da congregação, o trabalho de Jesus continuaria. “Quando Jesus desceu, o trabalho dos discípulos não estava terminado – estava começando”, ressaltou e emendou: “Embora tenhamos sentimentos mistos por não poder continuar aqui como congregação, a congregação que esteve aqui todos esses anos está espalhada pelo mundo”.
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Ao longo dos anos, membros morrerem ou deixaram a congregação. Então, como a comunidade não conseguiu atrair novas pessoas, apesar de algumas estratégias, os remanescentes da Igreja Presbiteriana de Gulfport decidiram, em setembro do ano passado, que era hora de finalizar as atividades de uma das instituições religiosas mais antigas de Gulfport.
“Você não pode ter uma igreja sem dinheiro e pessoas”, afirmou Yvonne Johnson, de 93 anos, membro de longa data. Ela serviu por cerca de 50 anos Igreja Presbiteriana Gulfport.
O apogeu da igreja foi nos anos 60 e 70, quando não era preciso lutar para encontrar fiéis. No entanto, desde então, a comunidade de fé começou a perder jovens que deveriam manter a igreja em atividade.
Estratégias sem sucesso
A reverenda Micki Robinson, de 66 anos, que se aposentou em 2021, lembrou como tocava sua harpa no First Friday Art Walks do centro de Gulfport para atrair novos membros. “Tocava apenas para que as pessoas soubessem que existíamos”, revelou Robinson, que acrescentou: “Mas a comunidade mudou, e o mundo também. As pessoas entravam e viam pessoas idosas. Elas não percebiam como eram jovens em atitude.”
A igreja tentou outras estratégias antes de fechar as portas, como “Who Let The Dogs In”. Eram serviços que permitiam que as pessoas levassem seus animais de estimação para o culto. No entanto, os esforços não foram suficientes.
Com informações The Christian Post