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quinta-feira, 2 maio 2024

5 dicas para lidar com o Bullying infantil

Foto: Reprodução / Unsplash.

Saiba o que especialistas e professores orientam para a prevenção e proteção do bullyng

Por Victor Rodrigues 

Você sabe o que é um bullyng? Ele pode ser verbal, físico, social, moral, entre outras formas.

Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNse) de 2019, 23% dos estudantes se sentiram humilhados pelos colegas. Foram entrevistados 11,8 milhões de estudantes de 13 a 17 anos, de todo o Brasil.

Vergonha, retração social, ansiedade, depressão e até sinais físicos como enjôo, tontura, dores de cabeça e muito mais, caracterizam os resultados do bullyng. 

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Escola Sem Bullyng 

Para mudar essa realidade, o Programa “Escola Sem Bullying”, informa, previne e conscientiza contra todo o tipo de assédio no ambiente escolar. A ação foi realizada no colégio Marista Anjo da Guarda, em Curitiba (PR). 

Segundo Benjamim Horta, diretor-geral da Abrace – Programas Preventivos, instituição que encabeça a metodologia do Programa Escola Sem Bullying, a melhor forma de prevenir o bullying, tanto em ambientes virtuais como presenciais, é a conscientização.

“O Programa Escola Sem Bullying engloba três esferas – escola, estudantes e famílias – justamente para lidar tanto com as vítimas como com os possíveis agressores, explicando quais são os riscos, as consequências e como denunciar”, alerta Horta.

“Quando todos estão cientes, é mais fácil criar um ambiente saudável”, completa o diretor-geral da Abrace que deixou cinco importantes dicas para combater a prática nociva. 

5 dicas importantes – bullyng 

1) Diálogo aberto em casa: conversar sobre assuntos difíceis em casa é a melhor forma de lidar com situações como o bullying. A criança ou adolescente em geral omite essas situações por medo ou vergonha, por isso é importante os pais estarem alertas sobre mudanças de comportamento. Mostrar que o filho pode se abrir com segurança e liberdade em casa é essencial para que a família possa lidar com a situação.

2) Não minimizar a situação: se os filhos ou amigos compartilharem uma situação de ataque, não minimize dizendo “não é nada de mais”. Ouvir atentamente, acolher e tentar ajudar é o melhor caminho para apoiar a vítima de bullying.

3) Atenção ao mundo virtual: redes sociais e aplicativos de conversa podem dar uma falsa impressão de segurança, mas é válido reforçar que assim como no mundo real, o que falamos e fazemos pode magoar outras pessoas. O mesmo respeito e cuidado que temos presencialmente deve ser mantido no mundo virtual, independentemente da plataforma usada.

4) Identifique quem pratica bullying: é uma tarefa mais fácil no mundo real do que no virtual, claro. No entanto, identificar e conversar com possíveis agressores é muito importante. Esclarecer que o comportamento é inaceitável, entender se há sinais comportamentais como baixa autoestima, por exemplo, ou até se a pessoa também é vítima de algum tipo de violência em outra esfera da vida.

5) Todos podem evitar o bullying: segundo pesquisa da Abrace, cerca de 85% dos jovens já presenciou uma situação de opressão ou intimidação de outra pessoa. Saber que quem observa pode denunciar o bullying é uma forte ferramenta para evitar e prevenir casos e gerar um ambiente mais saudável.

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