O líder da Lagoinha Global é alvo de investigação por suposta prática de crime de homotransfobia
Por Patricia Scott
Nas redes sociais, o pastor André Valadão anunciou que acionará a Justiça contra os “aproveitadores de plantão”. O líder da Lagoinha Global se refere aos críticos à pregação contra a homossexualidade ministrada durante um culto da igreja em Orlando, nos Estados Unidos, no último dia 2 de julho.
“Aproveitadores de plantão estão usando o episódio de maneira distorcida para destilar seu ódio contra cristãos. Também jamais saiu da minha boca a expressão “e Deus deixou o trabalho sujo para nós””, que maldosamente inúmeras pessoas espalharam por ai. Essas responderão judicialmente. Basta assistir ao vídeo do culto para ver que essa frase nunca foi dita”, postou Valadão nesta segunda-feira (10).
O pastor mais uma vez negou que tenha insinuado que pessoas LGBTQIA+ deveriam ser mortos pelos membros da igreja. “Não admito, nunca admiti e não autorizo que nossos fiéis agridam, firam, ofendam ou causem qualquer tipo de dano, físico ou emocional, a qualquer pessoa que seja. Repudio o uso de violência física ou verbal a pessoas por conta da orientação sexual”.
De acordo com André Valadão, a imprensa teria distorcido suas falas. Ele destacou ainda que apenas repetiu “o que está escrito na Bíblia”. Vale lembrar que o pastor é alvo de investigação por suposta prática de crime de homotransfobia.
“Minha pregação como pastor foi dirigida apenas a fiéis e está protegida pela liberdade de culto, seja no Brasil, seja nos Estados Unidos. Aproveitadores de plantão estão usando o episódio de maneira distorcida para destilar seu ódio contra cristãos”, disse.
Na pregação “Teoria da Conspiração”, Valadão afirmou que o casamento homoafetivo teria supostamente “aberto as portas” para paradas com “homens e mulheres nus com seus órgãos genitais expostos diante de crianças”. Segundo ele, “essa porta foi aberta quando nós tratamos como normal o que a Bíblia já condena”.
