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sexta-feira, 3 maio 2024

Pastor e cantora gospel são presos em nova fase da operação Lesa Pátria

Foto: Reprodução

Os alvos desta etapa, de acordo com a Polícia Federal, são suspeitos de terem fomentado um movimento chamado “Festa da Selma”

Por Patricia Scott

A Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (17), deflagrou a 14ª fase da operação Lesa Pátria, que investiga os atos de 8 de janeiro em Brasília. Os alvos desta etapa, de acordo com a corporação, são suspeitos de terem fomentado um movimento chamado “Festa da Selma”, que seria um codinome usado para se referir os ataques aos Três Poderes.

São 16 mandados de busca e apreensão e 10 de prisão preventiva. Há mandados em Goiás, Paraíba, Paraná, Santa Catarina, Bahia e no Distrito Federal, conforme informação da PF. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou das ações.

Logo pela manhã, oito dos 10 alvos de prisão preventiva já tinham sido detidos – dois no Distrito Federal, dois em Goiás, dois em Santa Catarina, um na Paraíba e um no Paraná. A TV Globo apurou que um dos presos é o pastor Dirlei Paiz, de Blumenau (SC). Em redes sociais, ele aparece em fotos ao lado de Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, e com placas pedindo “intervenção federal”. Desde 22 de maio, Paiz trabalha como assessor do presidente da Câmara de Vereadores de Blumenau.

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Dirlei Paiz possui diversos vídeos em que fala sobre a logística dos ônibus que saíram de Blumenau, em Santa Catarina, com destino a Brasília. Ele publicou também registros de 8 de janeiro, evidenciando que estava com os manifestantes.

Já em Goiânia, Fernanda Ôliver, nome artístico da cantora gospel Fernanda Rodrigues de Oliveira, foi presa. Ela ficou conhecida por cantar em acampamentos bolsonaristas montados em frente a quartéis-generais do Exército após as eleições

Em 2021, Ôliver lançou o primeiro álbum “Acima de Tudo”, que remete ao slogan de Jair Bolsonaro (PL) nas campanhas eleitorais “Deus acima de tudo, Brasil acima de todos”. As canções dela foram usadas em manifestações a favor do ex-presidente.

Em rede social, o ministro da Justiça, Flávio Dino, comentou a operação: “Polícia Federal executando hoje mais mandados judiciais relativos às investigações sobre os atos golpistas perpetrados em 8 de janeiro. Justiça necessária para que atuem as funções repressivas e preventivas que o Direito Penal exerce”.

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