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quinta-feira, 2 maio 2024

Netanyahu compara a defesa de Israel contra o Irã ao livro de Ester

Foto: Reprodução

Primeiro-ministro faz críticas aos comentários do chefe da AIEA de que um ataque às instalações nucleares do Irã seria ‘ilegal

Por Patricia Scott 

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, no último sábado (4), insinuou que um ataque às instalações nucleares do Irã por parte de Israel seria “ilegal”. Como resposta, no domingo (5), Benjamin Netanyahu criticou severamente a afirmação.

Enquanto os israelenses se preparavam para celebrar o feriado de Purim na segunda (6) e terça-feira (7), o primeiro-ministro de Israel comparou a atual defesa do país contra o Irã com a história de Ester narrada na Bíblia.

“2.500 anos atrás, um inimigo surgiu na Pérsia que procurava destruir os judeus. Eles não tiveram sucesso então, nem terão sucesso hoje”, disse Netanyahu, ao exemplificar como Ester convenceu o rei persa a anular um decreto que ordenava a morte de todos os judeus.

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Netanyahu ressaltou ainda: “O Irã, que clama abertamente por nossa destruição, tem permissão para defender as armas destrutivas que nos matariam? Temos permissão para nos defender? É claro que estamos e é claro que o faremos”.

Bomba nuclear

“Acho que qualquer ataque, qualquer ataque militar a uma instalação nuclear é proibido – está fora das estruturas normativas que todos nós respeitamos”, ressaltou Rafael Grossi em uma coletiva de imprensa conjunta com o diretor da Organização de Energia Atômica do Irã, Mohammed Eslami.

A AIEA e o Irã anunciaram, em comunicado, que trabalhariam em parceria em um “espírito de cooperação”, apesar do relatório da AIEA divulgado em 28 de fevereiro. O documento alertava que o Irã havia enriquecido urânio a um nível de quase 84% e poderia, possivelmente, produzir uma bomba nuclear em apenas 12 dias.

O analista militar da Ynet News, Ron Ben-Yishai, em artigo publicado no domingo (5), afirmou que o governo Biden teme que Israel possa realizar um ataque preventivo para impedir que o Irã adquira armas nucleares sem notificá-los. Ele destaca a visita do chefe do Estado-Maior Conjunto, general Mark Milley, a Israel na última sexta-feira (3), mencionando que o militar se encontrou com altos funcionários de defesa israelenses, inclusive o ministro da Defesa, Yoav Gallant.

Cooperação contínua

“É necessária uma cooperação contínua para impedir que o Irã obtenha uma arma nuclear”, enfatizou Gallant, após a reunião, agradecendo a Milley pelo compromisso com a segurança de Israel.

Um alto funcionário da defesa israelense disse que a Casa Branca e o Pentágono temem um ataque surpresa israelense ao Irã, segundo a coluna Ynet, enquanto os EUA e aliados estão fortemente investidos na Ucrânia e no aumento das tensões com a China.

Na véspera de Purim, em discurso, o líder do grupo terrorista Hezbollah e representante do Irã no Líbano, Sheik Nasrallah, declarou o fim de Israel. Ele frisou o conflito interno de Israel em relação à reforma judicial, além de ressaltar que “tudo o que está ocorrendo em Israel é um sinal do fim da entidade”. Nasrallah disse ainda que a aprovação do gabinete israelense da pena de morte para terroristas “só aumentará o desejo dos palestinos de realizar mais ações da Jihad”.

Com informações CBN News

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