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sexta-feira, 3 maio 2024

MPBA indicia acusados da morte de cantora

Entre os presos indiciados estão o pregador Gideão Duarte e o Bispo Zadoque, acusados de participarem da morte da cantora. Foto: Reprodução redes sociais

O Ministério Público da Bahia aceitou, nesta quarta-feira (20), a denúncia contra os quatro acusados de participarem da morte da cantora gospel Sara Mariano. Motivação seria tentativa de se apropriar da carreira dela

Por Cristiano Stefenoni

O Ministério Público da Bahia (MPBA) indiciou, nesta quarta-feira (20), os quatro acusados de participarem da morte da cantora gospel Sara Mariano. São eles: Ederlan Mariano (marido e mandante), Gideão Duarte (levou Sara ao local do crime), Victor Gabriel Oliveira (segurou a vítima) e Weslen Pablo Correia de Jesus o “Bispo Zadoque” (quem esfaqueou). Todos estão presos. A investigação revelou ainda a motivação do crime: tentativa de se apropriar da carreira de Sara.

Segundo divulgou o Ministério Público, a ideia do grupo era usar toda a estrutura da cantora para tentar projetar a carreira de um dos envolvidos: “A ideia era se apoderar da imagem pública de Sara Mariano, fazendo uso de toda a estrutura já montada em torno dela, para lançar a carreira de Victor, com o que todos lucrariam futuramente. O interesse seria o sucesso e fama artística, pois os denunciados eram pregadores, produtores, cantores e músicos com intensa penetração nas redes sociais”, diz a nota do MP.

Ou seja, a hipótese inicial de que o crime teria sido cometido por causa de ciúmes do marido Ederlan foi descartada. De acordo com as investigações, os suspeitos confessaram que receberam de Ederlan o valor total de R$ 2 mil para executarem o crime, sendo R$ 500 para Victor, R$ 900 para Zadoque e R$ 600 para Gideão, além da promessa de R$ 15 mil que seriam investidos na carreira gospel de Bispo e outra parte dividia entre os envolvidos na ação.

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Sobre o crime

O produtor musical, Ederlan Santos Mariano, foi preso na madrugada do sábado, 28 de outubro, após confessar ter mandado matar a própria esposa, a cantora gospel e pastora Sara Mariano, de 38 anos. Ela estava desaparecida desde o dia 24 de outubro e foi encontrada carbonizada às margens da BA-093, em Dias d’Ávila, na região Metropolitana de Salvador, Bahia, na sexta-feira (27).

Segundo o delegado da delegacia de Dias D’Ávila, Euvaldo Costa, o crime já estava sendo planejado há mais de um mês. Um áudio enviado pela vítima à sua irmã, Soraya Correia, demonstrava a preocupação da cantora com o fato do marido ser agressivo, ter se envolvido com traficantes e estar procurando uma arma para comprar.

O reconhecimento do corpo de Sara foi feito pelo marido Ederlan. A princípio, ele disse não saber onde a esposa estava indo na noite em que desapareceu. Familiares de Sara não acreditam na versão dele. Antes de confessar o crime, Ederlan chegou a ir às redes sociais para pedir ajuda às pessoas que tivessem informações sobre Sara.

Já a filha de 11 anos da pastora assassinada está sob a guarda provisória da família paterna, após decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que ocorreu em 12 de dezembro. Mas desde o dia 1º de novembro, a família da cantora já havia entrado com uma ação judicial de convivência na 6° Vara da Família para que a avó materna, Dolores Correia, tivesse o direito de ver a neta. A defesa da família materna recorreu da decisão.

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