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sexta-feira, 3 maio 2024

Conflitos fazem cristãos desistirem de excursões para Israel

Capixabas em Israel antes dos conflitos começarem: cenário internacional atual tem causado baixa procura. Foto: L7 Viagens.

De outubro de 2023 até hoje, muitas viagens foram canceladas. Situação se agravou após os ataques do Irã na última semana

Por Gustavo Costa

Com os conflitos entre israelenses e palestinos, caravanas de brasileiros para o Oriente Médio têm sido afetadas desde o ano passado. Após os ataques do Irã contra Israel na última semana, muita gente desistiu de viajar.

De acordo com Luciana Contti, diretora comercial da L7 Viagens, agência de Vitória (ES) que promove excursões para Israel há 25 anos, 90% dos clientes cancelaram as viagens.

“É um impacto muito grande. Desde 7 de outubro de 2023, tivemos que adiar muitos grupos e estamos diariamente atualizando os desdobramentos dos conflitos para remarcar as idas”, contou.

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Atenta à questão da segurança, Luciana frisou que as notícias da guerra são acompanhadas diariamente, para que as informações sobre a situação na região sejam repassadas com muita transparência aos clientes e eles possam decidir o que fazer.

“Quando o pacote é marcado com muita antecipação, há casos em que as passagens ainda nem foram compradas. Por se tratar de uma situação de guerra no destino escolhido, o cliente pode escolher outro lugar para ir ou receber os valores de volta”, esplicou.

Ela lembra, ainda, que, em lugares como Gaza, apenas a Cruz Vermelha é autorizada a entrar, e existem territórios que são da “autoridade palestina”, o que torna as viagens a essas regiões muito complexas, por questões de segurança.

Veterano em caravanas, o pastor Deivisson Brito Nogueira, da Igreja Evangélica Batista de Vitória (IEBV), no Espírito Santo, explicou que os confrontos têm realmente peso na decisão de conhecer o Oriente Médio. “Isso é fato, eu mesmo, que faço caravana, não vou, e vários outros amigos também cancelaram caravanas. As pessoas estão preferindo deixar para quando a situação melhorar, mas sempre foi assim. Em momentos de conflitos, as pessoas não querem se expor”, disse.

Nogueira comentou, ainda, sobre a vontade de alguns de prestar ajuda humanitária. “Essa questão humanitária em Israel é um pouco diferente. Os países que necessitam desse tipo de ajuda precisam de mão de obra, mas esse não é o caso de Israel. Pelo menos por enquanto, não há necessidade disso”, disse.

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