O parlamentar argumentou que a intenção por trás das acusações vai além de silenciá-lo, porque tem como alvo todos os cristãos brasileiros
Por Patricia Scott
Em Brasília, durante sessão plenária da Câmara dos Deputados, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) se posicionou, na última quarta-feira (14), quanto à denúncia do deputado distrital Fábio Felix (Psol). A representação apresentada ao procurador da República no Distrito Federal acusa o parlamentar de homofobia.
Nikolas Ferreira argumentou que a intenção por trás das acusações vai além de silenciá-lo. Segundo ele, tem como alvo todos os cristãos brasileiros que seguem os ensinamentos da Bíblia.
“Isso não se refere apenas a mim, mas também à minha fé, à fé da maioria dos brasileiros. Eles estão tentando de tudo para tirar a minha essência, minar a nossa coragem”, declarou o parlamentar que, nas redes sociais postou: “A Bíblia está criminalizada no Brasil”.
Nikolas pontuou ainda que estão pedindo sua cassação e R$ 5 milhões por ter dito que um homem não deve entrar em banheiro de mulher. “Quando eu denuncio que criança trans não existe, sou polêmico. Quer dizer então que crianças sendo colocadas em uma parada LGBT, com insinuações homossexuais, é normal, belo e moral. Não sou polêmico por defender a verdade. Pelo contrário, precisamos de homens de coragem”.
De acordo com o parlamentar, estão tentando pressioná-lo dentro da Câmara, porque seus vídeos estão nas salas de aula. “Os jovens estão compreendendo que há uma voz aqui que fala com eles. É por isso que estão desesperados”, enfatizou e concluiu: “Não vão conseguir parar algo que está dentro de mim. Não importa qualquer pressão que seja, eu seu que tem muitos, além de 1,5 milhão de mineiros, brasileiros que estão comigo”.
A denúncia contra Nikolas Ferreira está baseada na afirmação do parlamentar que homossexualidade não é doença, mas pecado. “É para pecado não tem remédio, mas arrependimento”. Fábio Felix justificou que o deputado evangélico utilizou a “suposta liberdade religiosa” como pretexto para “ofender minorias sexuais”.