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domingo, 5 maio 2024

Pastores demonstram elevado índice de cansaço

Foto: Reprodução

Embora alguns ainda precisem de encorajamento, a maioria relatou que várias práticas espirituais foram intensificadas desde 2020, ano do início da pandemia

Por Patricia Scott 

Mais de quatro em cada 10 pastores entrevistados em 2023 pensaram em deixar a liderança da igreja pelo menos uma vez. E mais da metade considerou abandonar o ministério. As informações fazem parte da pesquisa “Explorando o Impacto da Pandemia nas Congregações” realizada pelo Instituto Hartford de Pesquisa Religiosa, nos EUA.

Foram entrevistados aproximadamente 1.700 pastores de mais de 40 denominações. O estudo, que tem como base o ano de 2020, período do início da Covid-19, mostra ainda que cerca de um décimo dos pastores permaneceram com esses pensamentos com frequência.

As elevadas taxas de ministros que consideraram abandonar o ministério refletem o “trauma coletivo” que tanto os pastores, como os membros, têm experimentado desde 2020, aponta o diretor do Instituto Hartford de Pesquisa Religiosa, Scott Thumma, principal pesquisador do projeto. “Todos passaram pelo luto, trauma e mudança”.

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Muitos líderes justificaram o cansaço devido à diminuição do número de voluntários, a resistência dos membros a mudanças, como também a menor frequência à igreja por parte da membresia. “Estou exausto. As pessoas se afastaram e há menos pessoas novas para se envolver. Nossos voluntários regulares estão cansados e sobrecarregados”, revelou um dos pastores entrevistados.

Vale destacar que o levantamento expõe que os pastores que pensavam em abandonar totalmente o ministério eram líderes de igrejas pequenas, como também aqueles que não possuem equipe. Embora alguns ainda precisem de encorajamento, a maioria relatou que várias práticas espirituais foram intensificadas desde 2020, ano do início da pandemia.

A maioria dos líderes entrevistados revelaram conflitos na igreja. No entanto, aqueles que consideraram abandoná-la relataram desafios em níveis mais elevados. Esses, conforme a pesquisa, também eram menos propensos a se sentirem próximos dos membros.

A frequência presencial nos cultos tem diminuído desde o início do século, conforme ainda a pesquisa. E os jovens são a minoria dos membros nas igrejas norte-americanas. Com informações AP News 

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