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sexta-feira, 3 maio 2024

O desafio de ser missionário em 2024

Desafio: São 3,14 bilhões de pessoas no planeta que não conhecem Jesus. Foto: Freepik

Não basta querer participar de uma missão. É preciso fazer um planejamento, buscar informações sobre os custos, a cultura e ter um bom treinamento.

Por Cristiano Stefenoni

Com a proximidade do fim de ano, chegam também os planos para quem deseja ser missionário em 2024. Contudo, não basta querer participar de uma missão. É preciso fazer um bom planejamento, buscar informações sobre os custos e a cultura da região aonde deseja ir, ter um treinamento para as atividades que serão exercidas, entre outras ações.

E o desafio é gigantesco: são 3,14 bilhões de pessoas no planeta que não conhecem Jesus. Desse total, 1.537 bilhões são islâmicos, 1.028 bilhões são hinduístas, 621 milhões são budistas e 206 milhões são animistas, segundo estatísticas da Church of God in Christ (COGIC). Para atender a todo esse universo, há pouco mais de 440 mil missionários em ação no mundo.

No Brasil, apesar de 90% da população ser cristã, ainda existem locais onde muitos sequer sabem quem é Jesus ou têm uma Bíblia, como em áreas do sertão nordestino, comunidades indígenas e quilombolas, além da alta necessidade de se atuar em missões urbanas, em especial, com jovens e dependentes químicos.

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De acordo com o pastor Luiz Renato Maia, presidente da Missão em Apoio à Igreja Sofredora (MAIS), especialista em missões – e que atualmente tem realizado um importante trabalho com refugiados no Brasil, entre eles sírios, egípcios, iraquianos e afegãos – o primeiro passo é buscar informações na igreja em que frequenta.

“O primeiro passo é buscar saber se a sua igreja local envia membros para missão. Depois é necessário conversar com a liderança local para saber como funciona o processo de treinamento e envio de missionários”, orienta.

Segundo o pastor, a próxima etapa é o interessado fazer uma autoavaliação para ter a certeza de que tem vocação para a missão. “A pessoa deve levar em consideração a sua vocação específica. Não adianta escolher aquela missão que está mais fácil e simples ou a que custe menos. É preciso escolher segundo a minha vocação, porque senão certamente terei um tempo de vida útil muito curto na missão”, justifica Maia.

Treinamento é fundamental

A próxima fase é o treinamento. O pastor Luiz enfatiza que a vida no campo é muito difícil e saber o que vai enfrentar aumenta as chances da missão der bem-sucedida. “É preciso um preparo linguístico, cultural, de visão missionária, e claro, bíblica, pois não há como fazer missão sem conhecer as Escrituras. A intimidade com Deus é essencial para que a missão tenha êxito”, afirma.

Por último, o pastor lembra que o futuro missionário deve estar ciente dos riscos que poderá enfrentar, principalmente, em países que estão em conflitos e guerra.

“São mais de 17.500 etnias e, enquanto houver uma etnia no mundo sem ter ouvido o Evangelho, a missão continuará sendo difícil, porém, necessária. São mais de 7 mil povos sem acesso, com pouco acesso ou quase sem existência da Bíblia. Então, a missão precisa ser cumprida com muita seriedade. Daí, a importância do preparo”, finaliza.

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