25.9 C
Vitória
sexta-feira, 3 maio 2024

O Brasil conservador está em xeque?

Plenário do Senado. Foto: Agência Brasil.

O resultado das eleições presidenciais coloca o conservadorismo brasileiro em risco?  “Se for o Bolsonaro, melhor, haverá menos lutas, se for o Lula, pior para ele, pois terá que enfrentar uma sociedade que não deixará de ser conservadora”, diz pastor.

Por Lilia Barros

Em 2023 o Congresso Nacional será composto por mais integrantes conservadores que mostraram sua força e vão ocupar mais cadeiras na Câmara e no Senado Federal. A expectativa é que a “bancada evangélica” cresça para 154 integrantes na Câmara dos Deputados, o que representa 30% da Casa. Já no senado, que é composto por 81 membros, um terço são novos integrantes, cujas principais pautas são alinhadas com valores cristãos.

Existe uma onda conservadora na sociedade? A disputa entre Lula e Bolsonaro pode confirmar essa tendência, se o atual presidente vencer? E se Lula vencer, há o risco do conservadorismo perder força? A campanha está acirrada e o país deve se dividir ainda mais para decidir sobre o futuro do Palácio do Planalto.

O pastor Ernesto Conti afirma que “durante mais de 30 anos, os progressistas tentaram mudar nossa cara, nossa roupa, nossos costumes e nossa linguagem. Confesso que boa parte de nós brasileiros, já estávamos conformados com a “mudança” e até achando que era irreversível e talvez fosse necessária… Estávamos quase todos perguntando se ainda há esperança para a árvore cortada e seu tronco morto no pó. Mas, sem que ninguém tivesse movido uma única palha, uma única gota d’água, um esforço do dedo mindinho sequer, eis que “ao cheiro das águas” percebemos que ainda havia renovos, e eis que a chama conservadora do nosso país voltou a brilhar”.

- Continua após a publicidade -

Surpresa ou pesadelo?

Segundo ele, para muitos o que está acontecendo em nosso país é uma surpresa, muitos foram pegos desprevenidos e estão assustados com a velocidade da mudança (ou do retorno) àquilo que sempre fomos.

“Não precisamos ter dúvidas se o que está acontecendo é real, ou, se Lula vencer, voltará a desesperança? Nunca! Quem responde isso é o Profeta Jeremias quando afirma categoricamente que não há a mínima possibilidade do “etíope mudar sua pele ou o leopardo, as suas manchas”.

“Fomos acordados do pesadelo e da letargia causada pela esquerda socialista. Não há volta, não há como mudar aquilo que somos. Os 30 anos de anestesia comunista não surtiram efeito em nossa sociedade. Somos e continuaremos sendo conservadores e cristãos. Venha quem vier no segundo turno. Se for o Bolsonaro, melhor, haverá menos lutas, se for o Lula, pior para ele, pois terá que enfrentar uma sociedade que não deixará de ser conservadora”.

A lógica

O pastor Davi Lago, de São Paulo, também não acredita no risco do Brasil deixar de ser conservador. “Não no curto prazo”. Ele cita o livro “Quem tem medo dos evangélicos?”, de Gutierres Fernandes Siqueira, Editora Mundo Cristão, como uma ferramenta para se ter visão a respeito do fenômeno dos evangélicos e sua relevância para a democracia brasileira.  O pastor acredita que se Lula vencer as eleições poderá haver conflito com a bancada conservadora eleita neste pleito. “Eu ainda não analisei os dados, mas se for isso, é a lógica”.

Entre para nosso grupo do WhatsApp

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

- Publicidade -

Matérias relacionadas

Publicidade

Comunhão Digital

Publicidade

Fique por dentro

RÁDIO COMUNHÃO

VIDA E FAMÍLIA

- Publicidade -