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sexta-feira, 3 maio 2024

Não quero cargo, mas posso ajudar na igreja

Os voluntários da igreja exercem um importante papel na comunidade eclesiástica, em especial, no trabalho da oração intercessória e no auxílio do estudo da Palavra. Foto: Freepik

O que deve ser levado em consideração na hora de oferecer um trabalho voluntário na igreja?

Por Cristiano Stefenoni

Nem todos querem ter um cargo na igreja. Mas boa parte gosta de ajudar. Há os que têm receio em se oferecer para trabalhar na obra. Outros, não têm limites e passam por cima de funções que já são exercidas. Afinal, o que deve ser levado em consideração na hora de “colocar a mão na massa” de forma voluntária em alguma atividade eclesiástica?

De acordo com o pastor Thiago Farlon Rocha Batista, da Igreja Apostólica Batista Boas Novas em Marataízes, no geral, a pessoa que deseja ajudar sem ter um cargo específico sente o desejo de fazer parte das atividades da comunidade, porém, ou são tímidas ou não querem a responsabilidade, a cobrança e as obrigações que um oficial da igreja tem.

“Muitas pessoas são tímidas. Lidam bem com os bastidores, gostam de servir, mas sem aparecer, sem necessariamente estar no altar ou no centro das atenções. Outra situação é a falta de compromisso. A partir do momento que você assume um cargo e passa a ter uma responsabilidade, será cobrado por isso. E nem todos gostam disso. É tipo faço o quero, quando puder e se sobrar tempo”, explica.

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Segundo o pastor, é importante a igreja ter uma solução para esses casos, afinal, até mesmo os voluntários precisam ser preparados para as atividades que farão, mesmo que de forma esporádica. Essa organização pode, inclusive, despertar na pessoa o desejo de ter um cargo na igreja no futuro.

“Acredito que toda a igreja deveria ter uma capacitação para o voluntário porque, além de você deixar claro quais serão as atribuições dele, também o motivará a querer ir além, ter cargos e assumir mais responsabilidades. É preciso que haja uma liderança para orientar a todos que querem servir de alguma forma. Daí essa pessoa será encaminhada a alguma área que se identifique mais e se sinta à vontade em servir”, justifica Farlon.

Para os que desejam ajudar, mesmo de forma voluntária, sem o compromisso de um cargo, o pastor Thiago Farlon lembra que toda ajuda, por mais simples que seja, exige renúncia e dedicação.

“Se o coração está de fato disposto a servir é preciso entender que há um preço, que requer de nós renúncia, dedicação. Portanto, é importante a pessoa fazer a seguinte pergunta a si mesma: ‘Estou mesmo disposto a servir, a colocar a mão no arado, não olhar para trás e seguir em frente?’”, orienta o pastor.

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