Caminhamos para um futuro em que não haverá mais espaço para o velho discurso de economizar dinheiro a qualquer custo e deixar de usufruir os prazeres e as alegrias que a vida proporciona. Muita atenção! Não estou fazendo aqui apologia à gastança desregrada ou compulsão ao consumo sem medida ou razão. Minha proposta é buscar o equilíbrio nas decisões financeiras que toma diariamente, construindo o futuro financeiro de forma consciente.
Hoje em dia a compulsão por compras e o desequilíbrio financeiro são comuns na vida de jovens e adultos. Será que desde pequenos fomos orientados a entender o valor do dinheiro? Qual é a nossa relação com o dinheiro? Qual a nossa visão de futuro quando a assunto é o dinheiro que dispomos? Como realizar nossos sonhos? A resposta para essas perguntas exigem três elementos fundamentais que ajudarão a alcançar a liberdade financeira e o equilíbrio entre o poupar e o gastar: Planejamento, Disciplina e Determinação.
Uma simples ida ao shopping, por exemplo, pode ser uma aula completa de educação financeira: matemática, consumo consciente e valorização do dinheiro podem ser trabalhados. Uma forma de fazer isso é elaborar uma lista de presentes com os valores aproximados e analisar se é possível presentear a todos sem comprometer o seu orçamento.
É muito importante que tenha em mente que cada item da sua casa tem um valor e para ganhar o dinheiro é preciso trabalho, sacrifícios e dedicação. Com isso, você poderá criar condições e estar mais consciente e preparado para lidar com questões financeiras da vida.
A educação financeira deve ser aplicada à sua rotina diária e não apenas em épocas festivas em que a emoção substitui a razão. Só assim conseguiremos formar indivíduos mais conscientes financeiramente e equilibrados.
Por isso, sinto-me feliz em não ser rico, nem pobre. Possuo uma vida próspera e equilibrada. Gasto parte do que ganho por prazer e com prazer. Economizo algum dinheiro todo o mês para o futuro, pois faz parte do meu planejamento. Recomendo a você, principalmente se é jovem, que faça a mesma coisa que faço. Caso contrário, chegará aos 60 ou 70 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida de forma plena.
Meu conselho final é que não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o valor das coisas e não o seu preço.