Neste sábado (18) foi realizado o funeral das vítimas com a presença do presidente da Itália, Sergio Mattarella.
Com a morte do motorista romeno de 36 anos Marian Rosca, subiu para 43 o número de mortos após o desabamento de um viaduto na cidade de Gênova, na Itália. Dos nove feridos que estavam internados, ele estava no grupo dos três em estado grave.
Embora ainda não exista confirmação oficial por parte da Delegação de Governo de Gênova, os dados de Proteção Civil indicam que não há mais pessoas entre os escombros.
Neste sábado (18) aconteceu o funeral das vítimas, conduzido pelo cardeal e arcebispo de Gênova, Ângelo Banasco. A cerrimônia teve a presença do presidente, Sergio Mattarella, e do primeiro-ministro, Giuseppe Conte italiano. As famílias de outras 19 vítimas anunciadas não quiseram participar do ato público. E optaram por cerimônias privadas.
De acordo com a imprensa italiana, os bombeiros encontraram outras três pessoas dentro de um veículo esmagado sob blocos de concreto. No carro estava um casal e a filha de 9 anos. Pelo menos 30 carros e três veículos pesados caíram de uma altura de 45 metros quando o trecho da ponte desabou numa zona industrial de Gênova, em meio a fortes chuvas.
Idenização
O diretor executivo da concessionária de rodovias Autostrade per l’Italia, Giovanni Castellucci, anunciou a criação de um fundo com 500 milhões de euros para compensar as pessoas que foram afetadas pelo desmoronamento da ponte Morandi na ponte.
Os empresários anunciaram que os recursos serão gerenciados pela prefeitura de Gênova, para indenizar as pessoas que precisaram ser desalojadas.
“Queremos fazer e faremos tudo o que for possível para aliviar o sofrimento da cidade. Não queremos falar de custos, é mais relevante o aspecto técnico. Já estamos trabalhando para a reconstrução e contar despesas não é a nossa prioridade”, garantiu Castelucci.
*Com informações da Agência EFE
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