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quinta-feira, 28 março 2024

Violência no Ceará – Igrejas levantam um clamor

Pastor Marcos Monteiro conclama os membros da igreja a orarem pelas autoridades do Estado. Foto: Facebook

Uma onda de violência assusta a população de Ceará. Só em Janeiro desse ano, 456 pessoas foram assassinadas.

Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Publica, no ano passado foram mais de cinco mil mortes no Ceará. Em janeiro desse ano, 456 pessoas foram assassinadas. Foi o pior janeiro em cinco anos.

A todo momento, os assaltos acontecem. A violência assusta a população. Na madrugada do dia 27, bandidos invadiram um clube de forró e abriram fogo. Quatorze pessoas morreram. Foi a maior chacina da história do Ceará. A investigação da polícia aponta para uma briga de facções.

Igrejas fazem clamor

Com a onda de violência invadindo a capital do Estado, igrejas evangélicas levantaram um clamor. Na primeira Igreja Batista de Fortaleza, as pregações durante os cultos tem sido direcionados para a questão.

“Estamos preparando a igreja para não se desesperar e não vivermos em panico por que Deus está conosco. Apesar do foco ser o Ceará, a violência no Estado não é algo distante de outros lugares do país. Ela está em toda parte. Por isso levantamos um clamor em nossos cultos. Estamos intercedendo pela cidade, pelas autoridades constituídas. Isso é o que devemos fazer enquanto cristãos, assim como fez Abraão”, disse o Pastor Marcos Vieira Monteiro, PIB Fortaleza.

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A Ordem de Ministros Evangélicos do Estado tem trabalhado com as vítimas da violência com apoio financeiro e psicológico. “O apoio das igrejas é fundamental para amparar as vitimas de violência, além das orações. Fazemos o papel de igreja que é acolher”, declarou o pastor.

Insegurança

Vários membros da Igreja foram assaltados. Essa semana o filho do pastor teve o celular roubado perto de casa. Na semana passada, um jovem estava no ponto de Ônibus e foi atingido por um tiro na perna por bandidos que passaram na rua atirando.

Os assaltos são frequentes. Os relatos são de que de uns dois meses para cá a situação se agravou. “Tem sido um sofrimento muito grande para nós. É um assalto atras do outro.  A gente passa na rua e corre o risco de ser surpreendido por uma bala perdida. Eu vou para a casa com muito medo. Eu confio em Deus, mas aos olhos humanos não conseguimos ter segurança. Não estamos livres da impunidade”, declarou um dos membros da igreja, que preferiu não identificar.

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