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sábado, 20 abril 2024

Violência contra mulheres e crianças cristãs aumenta em Moçambique

Moçambique
Foto: reprodução/ Portas Abertas

Com os ataques de grupos extremistas, as mulheres e crianças de Moçambique passaram a enfrentar maior pressão

Por Marlon Max

Moçambique celebrou 46 anos de independência no dia 25 de junho. Com a onda anticolonial se espalhando por toda a África, diversos movimentos políticos clandestinos foram criados em favor da independência de Moçambique, o que ocorreu junho de 1975. O Movimento foi visto pelos moçambicanos como o triunfo da liberdade sobre a opressão colonial portuguesa.

O país ocupa o 45º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2021, e é a segunda vez que compõe o Top 50, desde que esteve presente na primeira edição, em 1993. Muitos africanos, na maioria mulheres e crianças, enfrentam más condições de vida, exploração e falta de emprego e oportunidades de aprendizagem em países estrangeiros onde a chance de sobrevivência ainda é melhor do que em casa.

O conflito armado tem sido um dos principais impulsionadores da crise dos refugiados na África Subsaariana, e desde 2019 e, apesar de Covid19, o conflito nos países africanos só aumentou. Principalmente em Moçambique.

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Aumento na violência contra mulheres e crianças

A Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) diz que continua preocupada com a segurança no norte de Moçambique, à medida que o conflito armado e a insegurança na cidade costeira de Palma continuam após muitos ataques. Testemunhas disseram aos funcionários da ONU mais de dois meses desde o ataque em massa, a insegurança continua lá, fazendo com que as pessoas continuem fugindo diariamente em uma busca desesperada por segurança. Cerca de 70.000 pessoas fugiram de Palma desde 24 de março, diz a ONU.

Um relatório apontou que mulheres e crianças foram mais severamente afetadas. “Com meninas e famílias desocupados enfrentando dificuldades financeiras, o risco de casamento precoce e gravidez na adolescência está se tornando uma preocupação crescente”, disse Andrea M. Wojnar, chefe do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) em Moçambique.

Aqueles que não podiam escapar, no entanto, sofreram consequências ainda mais dramáticas. Centenas de meninos e meninas foram sequestrados por grupos jihadistas, segundo Kwiriwi Fonseca, porta-voz da Diocese de Pemba. Os meninos são recrutados à força para os grupos jiadistas, enquanto as meninas são “casadas” com os lutadores ou servem como escravas.

Com informações Portas Abertas

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