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segunda-feira, 18 março 2024

Uma só carne: cumplicidade e compromisso eterno

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"Se cada um dos cônjuges procurar a felicidade do outro, ambos serão realizados; porém, se cada um tentar defender apenas sua própria felicidade e realização, o relacionamento se destruirá e só haverá decepção e tristeza." Foto: Unsplash

“Quem procura a felicidade de seu marido ou esposa alcança sua própria felicidade”

Por Marlon Max

Em todo casamento há momentos de instabilidade. Alguns casais chegam a pensar em se separar por acreditar que as dificuldades da vida a dois são invencíveis. Mas como tudo na vida, há sempre uma alternativa e escape. Um casal quando se une, decide se tornar uma só carne, qualquer processo de separação significará macular — ou ferir esse corpo.

De acordo com o pastor Luciano Subirá, a aliança matrimonial traz consigo uma poderosa força de ligação. Um dos seus efeitos é o de mistura de vida, o de tornar o casal uma só carne. Esta afirmação foi inicialmente feita por Deus em Gênesis e posteriormente citada pelo Senhor Jesus e também pelo apóstolo Paulo: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”, diz as escrituras em Gênesis 2.24.

Essa união, segundo o pastor Subirá, é um vínculo eterno. O compromisso, o afeto, o cuidado e respeito mútuo deve ser nutrido no lar para a manutenção dos votos. A partir do casamento, uma nova família nasce e não há retorno dessa decisão. O pastor adverte aos casais que, em tempos de crise, flertam com a ideia de voltar ao estágio de solteiros e retornar à casa dos pais.

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aliança“O homem deixa seu lar, seu lugar de criação, seus mais intensos relacionamentos para se unir à sua mulher. Isto significa que sua esposa passa a ser mais importante que qualquer outra pessoa, pois após o casamento passa a haver uma dimensão de união com sua esposa maior do que aquela que o homem provou com seus próprios pais”, explica.

Ou seja, o nível de intimidade alcançado no matrimônio é infinitamente maior do que qualquer outra relação afetiva que o homem ou a mulher já tenha experimentado no contexto do casamento. Essa união, adverte o pastor Luciano Subirá, não é baseada em sentimentos como felicidade, por exemplo. O vínculo é feito a partir do compromisso. “O princípio de uma só carne significa morte à vida egoísta e independente. Ninguém deve casar para ser feliz, este é um mito acerca do casamento que tem sido perpetuado mesmo no meio evangélico. O princípio bíblico fala de casar para fazer seu cônjuge feliz”, diz.

O casamento como Deus preparou é impulsionado pela vontade de realizar o outro e tornar o corpo, formado no matrimônio, ainda mais forte à medida que os dois trabalham com o mesmo empenho: servir, amar, reconciliar e agradar a Deus.

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