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sábado, 19 DE abril DE 2025

Os fatores que influenciam o crescimento das igrejas

Qualquer análise desse tema deve levar em consideração as diferentes formas de crescimento das igrejas

Por Pr. Joarês Mendes de Freitas

Fatores diversos influenciam no crescimento das igrejas. Alguns destes são: a localização geográfica (regiões cuja população está crescendo reflete isso nas igrejas); a maneira como as pessoas são recebidas (atitudes amigáveis com os que chegam são um atrativo); o estilo de culto que leva em conta o contexto da maioria dos frequentadores (uma congregação mais jovem certamente terá celebrações mais contemporâneas); pregação e ensino relevantes (com forte base bíblica, temas cruciais para a vida das pessoas e uma comunicação dinâmica). Estes são aspectos que favorecem o crescimento de uma congregação.

Qualquer análise desse tema deve levar em consideração as diferentes formas de crescimento das igrejas, umas muito dignas e outras nem tanto. Vejamos isso:

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Algumas crescem biologicamente, ou seja, acrescentam membros através das suas famílias, batizando filhos e netos, gente que sempre esteve lá, que cresceu na comunidade, mas a chegada de novas pessoas é algo raro de acontecer.

Transferência é outra forma de acrescentar membros. São pessoas que chegam para a região e querem uma igreja mais próxima ou cujo perfil lhes agrada. Aqui temos um fato, com crescente incidência nos últimos anos, que é o tráfego intenso de membros entre as igrejas.

Diferente de como era no passado, quando havia mais estabilidade na membresia, hoje se muda com extrema facilidade. Isso tem alguma relação com o grande número de congregações disponíveis, mas também com uma prática pouco ética chamada “pesca no aquário” ou seja, igrejas que se enchem atraindo pessoas de outras do seu entorno. Vale dizer que transferência não acrescenta nada ao reino de Deus.

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Reconciliação é outra porta de acesso à membresia das igrejas. Sempre muito louvável o esforço de algumas congregações em resgatar aqueles que se afastaram da comunhão dos santos. Existe hoje um grande contingente de “desigrejados”. Nelson Bomilcar sugere que “Talvez seja a tribo que mais cresce atualmente nas grandes metrópolis (Os sem-igreja, p.75).Todo esforço por reintegrar essas pessoas é muito válido, independente dos motivos do afastamento. No entanto, de novo, quando se trata de reconciliar pessoas já convertidas, embora desintegradas, isso não acrescenta nada ao reino.

Juan Carlos Miranda escreve sobre o “Crescimento por expansão, quando a igreja experimenta a alegria de sair das quatro paredes do templo para ganhar os incrédulos da comunidade e trazê-los ao seio da congregação. Supomos que o crescimento biológico, ou seja, filhos dos que já são membros da congregação e as transferências de pessoas que chegam a essa comunidade, ajudarão nas estatísticas, mas creio que o enfoque está no crescimento por conversão e este será o mais gratificante” (Manual de Crescimento da igreja, p. 45)

Assim, chegamos à forma ideal de crescimento da igreja que é através do batismo de novos convertidos. Quando alguém nasce de novo, professa a fé no batismo, tem acesso ao reino e ingressa na igreja, isso é crescimento real e saudável.

Joarês Mendes de Freitas é pastor emérito da Primeira Igreja Batista em Jardim Camburi, Vitória-ES

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