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sexta-feira, 19 abril 2024

Fugindo para o precipício!

Muitos anos atrás trabalhava na Romênia e aprendi algumas lições muito importantes sobre a natureza humana. Se todos sabemos que o sentimento de liberdade é um desejo entranhado em nossa alma e que poucos de nós estamos dispostos a abrir mão, como pode florescer em um país, um regime que tolhe, elimina e destrói essa liberdade? Descobri a resposta para essa pergunta na Romênia.

Por ter autoridade total, o governo impõe sobre seus cidadãos uma serie de medidas restritivas, duras e pesadas. Num primeiro momento todos se assustam, gritam, protestam, mas o governo as mantém.

Quanto mais gritam, mais as medidas tornam-se duras. É preciso passar alguns meses com essas medidas duras. Lá pelo quinto ou sexto mês, quando os protestos diminuem (isso porque as pessoas vão se acostumando com a dor) o governo anuncia um pequeno alívio,
mas muito pequeno mesmo. O sentimento no meio do povo é como se a liberdade voltasse, mas eles continuam presos.

Não precisamos ir longe para ver como esses governos agem, basta ver na Venezuela ou na Argentina: as pessoas vão se adaptando a falta de liberdade e qualquer pequeno alívio é comemorado e deixamos de reclamar da liberdade que estamos perdendo.
É assim que o diabo age em nossas vidas trazendo sofrimento e aflições e aí, ele folga um pouco a perseguição, e em vez de nos voltar para Deus, achamos que temos o direito de abandonar a igreja em nome de umas “férias”, na verdade estamos cada vez mais presos em suas garras e nos envolvendo na lama do pecado. De vez enquanto ele alivia a mão e achamos que podemos correr, quando na verdade estamos é fugindo para os braços do diabo.

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A única alternativa é aquilo que Paulo diz para as igrejas da Galácia, “para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão” (Gl 5:1). Nem assim a gente aprende.


Fugindo para o precipício!

O TAL NÚMERO

Continuando nossa série sobre o tal “numero”, não tenho mais dúvidas de que entramos em rota de colisão com o número da besta que se chama CONTROLE. Juntando as redes sociais, o big data e a IA (inteligência Artificial), está criado o número de homem.
A palavra grega que aparece para “número” é o substantivo “arithimos”, que muito mais qualifica do que quantifica.

Nada do que fazemos hoje está fora das redes. Mesmo os que não tem ou usam muito pouco as redes, estão conectados a um universo muito grande de pessoas, que por sua vez, estão na rede, logo, por enquanto, por tabela, nós também estamos conectados, mas muito em breve, a conexão será compulsória. Uma ida a padaria, pagar a passagem do ônibus ou comprar um pirulito ou picolé exigirá estarmos conectados.

O que nos convencerá é o fato disso “facilitar” muito nossa vida. Gostei da frase inicial do documentário “The Social Dilemma” do grego Sófocles que diz: “Nada que é vasto entra na vida dos mortais sem trazer uma maldição”.

Não tem como escapar, nem morando em um convento franciscano no Tibet.


COXO COM 2 PERNAS

Toda vez que vem uma campanha política, os evangélicos ficam que nem uma barata tonta. Não sabemos se devemos apoiar um candidato que diz frequentar uma igreja, ou se devemos apoiar uma prostituta com uma pauta progressista e inclusiva.

Por que a dúvida? Porque pelo menos a prostituta está sendo honesta, enquanto muitos dos que dizem que frequentam uma igreja, são falsos e mentirosos. A pergunta de Elias ainda está muito atual: até quando coxeareis entre dois pensamentos? (1 Re 18:21).
O que temos de políticos “cristãos” coxos de duas pernas, assusta.

São coxos no padrão ético e moral, na verdade e na justiça, na sinceridade e equilíbrio… Só nós, cristãos, que temos vergonha de dizer que o cara é coxo, por isso não serve para ser político. Me desculpem os coxos, vocês não têm culpa por termos tantos cristãos com a vida torta. Votar em um cara desse, nos faz tão culpado quanto votar em uma prostituta que fala a verdade.

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