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quinta-feira, 28 março 2024

Um novo Faraó do Egito morando na Rússia?

Mesmo diante das sanções econômicas, o presidente da Rússia se mantém irredutível e quer que Ucrânia pare de lutar sob ameaça de mais ataques. Nesta quarta, ele prometeu uma trégua. Será?

O mundo acompanha atônito o desenrolar na Ucrânia e as consequências para todos os ucranianos e, de forma indireta, para as nações vizinhas com as iminentes ameaças e o movimento migratório com um número assustador de mais de meio milhão de refugiados ucranianos e ainda milhares de deslocados internamente. Assim como na história bíblica, Faraó acreditava que seria fácil dominar o povo hebreu; chegou a liberá-los da escravidão, mas voltou atrás diversas vezes até não conseguir mais contê-los debaixo do seu domínio. 
 
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, parece ter acreditado que seria fácil tomar posse do território ucraniano, mas foi surpreendido com a reação e resistência dos ucranianos, somado às retaliações que vários países estão impondo a Putin. Ele fala em cessar-fogo desde que a Ucrânia ceda e ainda sugere que a população pare de lutar e se renda. As tropas russas anunciaram para esta quarta-feira uma trégua humanitária, um novo cessar-fogo, resta saber se irá cumprir a promessa ou se vai voltar atrás de sua palavra.
 

E a igreja naquele país está resistindo também? 

Um novo Faraó do Egito morando na Rússia?

“Em meio a todo este caos os cristãos têm resistido bravamente e a igreja continua exercendo seu papel profético e consolador levando esperança as pessoas em meio a este cenário desolador. A igreja russa e ucraniana depende do apoio de cada cristão brasileiro, pois só há uma igreja, e se ela sofre, todos nós sofremos”, afirma o pastor Rodrigo Pedra, da Junta de Missões Mundiais.
 
O pastor Evaldo Carlos, de Vila Velha-ES, afirma que “o presidente Vladimir Putin precisa da misericórdia de Deus para que o seu coração não se endureça como o de faraó do Egito, mas que ele se quebrante diante do Senhor e evite o sofrimento da população”, disse apontando quatro atitudes que o cristão precisa adotar como igreja para não se omitir diante de um cenário de guerra. 
 
1 Elucidar à igreja a respeito do conflito, dizer o que está acontecendo é muito importante porque a mídia distorce a realidade. Precisamos mostrar que, na verdade, existe uma agressão da Rússia em relação a Ucrânia invadindo seu território com algumas pressuposições que não se sustentam. 
 
2 Tomar cuidado para não demonizar a nação russa inteira porque muitos cidadãos russos que não concordam com a atitude do presidente Vladimir Putin estão sofrendo retaliações, inclusive há mais de duas mil pessoas presas por não concordarem com essa agressividade, muitos deles bilionários, empresários e pessoas da população em geral.
 
3 Levar a igreja a orar tanto pela Rússia quanto pela Ucrânia, certamente o sofrimento será dos dois lados porque as sanções econômicas já estão atingindo a Rússia e vão prejudicar terrivelmente àquela população; temos que orar também pelas pessoas da Ucrânia que, de uma hora pra outra, perderam tudo: casa, emprego, uma história de vida e deixam o país com uma malinha nas mãos na esperança de serem abrigados em outros países.
 
4 Nesse momento não dá para os missionários entrarem na Ucrânia e os que estão lá certamente vão ter que sair em função da perseguição religiosa e do cerco russo. Então, precisamos enviar e sustentar missionários nativos para trabalhar com essa população.
 
A Junta de Missões Mundiais e outras instituições religiosas têm acompanhado incansavelmente a situação e agido proativamente para mitigar as consequências desse desastre humanitário. As ações estão direcionadas na mobilização das igrejas no Brasil para se juntarem em oração, empenhar recursos financeiros para auxiliar os ucranianos nesse tempo desafiador e no cuidado com os missionários que ainda estão no país.

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