23.8 C
Vitória
quinta-feira, 18 abril 2024

Um em cada dez jovens sofre de hipertensão arterial

Ao contrário do que muitos jovens imaginam, não são só os idosos que sofrem com a pressão alta. Dados do Ministério da Saúde apontam que a juventude precisa controlar a pressão.

Um em cada dez jovens brasileiros sofre de hipertensão arterial, a popular pressão alta. Dados do Ministério da Saúde mostram que cerca de 10% da população brasileira entre 25 a 34 anos tem o diagnóstico de hipertensão arterial.

De acordo com o diretor do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-libanês, Roberto Kalil Filho, quando a faixa etária sobre, dos 35 aos 44 anos, esse índice sobe para 19%.

“A pressão alta entre jovens está muito relacionada à obesidade e ao sedentarismo, que estão crescendo no Brasil. Como a doença costuma ser assintomática, principalmente entre os jovens, muitos demoram a descobrir”.

Pesquisas internacionais apontam que boa parte dos hipertensos jovens nem sabe da própria condição.

- Continua após a publicidade -

Estudo feito pela Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, mostrou que 20% dos jovens entre 24 e 32 anos tinham a doença, mas metade desconhecia o diagnóstico.

DESCOBERTA POR ACASO

A cuidadora Glaucilaine Mireli Martins, hoje com 42 anos, só descobriu que tinha pressão alta após ir parar no pronto-socorro, aos 28 anos, com uma forte crise de dor de cabeça.

“Eu sentia essas dores há muito tempo, mas eu quis ser minha própria médica, tomava remédio por conta própria, achava que era enxaqueca”.

A cuidadora relembra que a mãe dela morreu aos 47 anos de enfarte agudo por causa de pressão alta. Ela conta que há mais casos de hipertensão arterial na família.

“Tive tios que também faleceram por essa causa. Eu já tinha uma predisposição”.

Por conta da doença, perdeu um bebê aos 34 anos. “Os médicos disseram que ou salvavam minha filha ou eu. Depois disso, caí na real. Parei de fumar, ando de bicicleta todos os dias, tomo todos os remédios corretamente. Agora a minha pressão está controlada”.

A cardiologista Juliana Gil de Moraes diz que a adoção de hábitos de vida mais saudáveis é essencial mesmo nos casos em que a doença também tem um componente genético.

“É preciso combater o excesso de peso, evitar alimentos ricos em sal e praticar exercícios com regularidade”, recomenda.

Entre para nosso grupo do WhatsApp

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

- Publicidade -

Matérias relacionadas

Publicidade

Comunhão Digital

Publicidade

Fique por dentro

RÁDIO COMUNHÃO

VIDA E FAMÍLIA

- Publicidade -