A visita do presidente americano acontece depois que a igreja Episcopal de St. John foi vandalizada durante os protestos contra o racismo.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visitou nesta segunda-feira (1) igreja Episcopal de St. John. Um edifício histórico próximo à Casa Branca, que foi incendiado na noite de domingo durante um protesto contra o racismo.
Após discursar nos jardins da Casa Branca, o presidente anunciou que iria ao um “lugar especial”. Em seguida, foi a pé até a chamada “igreja dos presidentes”, levando uma Bíblia em uma das mãos.
- Quem era George Floyd, que foi morto por um policial nos EUA?
- “Só Deus pode curar a divisão racial”, diz Franklin Graham
O fato aconteceu após o presidente se dirigir à nação com uma mensagem anunciando a utilização da Guarda Nacional para conter os protestos que se espalharam pelo país.
Opiniões divididas
O ato do presidente dividiu opiniões. Para alguns líderes cristãos, Trump estava defendendo a Palavra de Deus e a constituição dos EUA. Outros acreditam que a visita teve “fins políticos partidários”.
“A visita de Trump não fez nada para nos ajudar ou para nos curar. Pelo bem de George Floyd, por todos os que sofreram injustamente, e pelo bem de todos nós, precisamos de líderes que nos ajudem a ser uma nação sob Deus, com liberdade e justiça para todos”, disse o bispo Michael Curry, chefe da Igreja Episcopal dos EUA.
Outros líderes agradeceram a Trump por sua visita à igreja. “Ele surpreendeu os que o seguiram segurando uma Bíblia em frente à igreja. Obrigado Presidente Trump. Deus e Sua Palavra são a única esperança para a nossa nação”, escreveu o pastor Franklin Graham no Facebook.
*Com informações de Christian Today