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sexta-feira, 29 março 2024

Tiroteio – 9 baleados dentro de Igreja em Campinas (SP)

Foto: Reprodução

A Polícia Civil trabalha com a hipótese de um surto psicótico. O agressor tinha um diário que prova que ele achava que estava sempre sendo perseguido por alguém.

O clima em Campinas, a 98 quilômetros da capital São Paulo, é de consternação e perplexidade, depois da tragédia na Catedral Metropolitana da cidade. Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, tirou a própria vida depois de abrir fogo contra os fiéis que estavam orando na igreja. Quatro vítimas morreram e outras quatro ficaram feridas.

A Polícia Civil trabalha com a hipótese de um surto psicótico. O agressor tinha um diário que demonstra que ele achava que estava sempre sendo perseguido por alguém.

O prefeito Jonas Donizette (PSB) decretou ontem (11) luto oficial de três dias. A expectativa é que os velórios ocorram a partir desta quarta-feira (12). Foi confirmada a identidade das vítimas do atirador: Sidnei Vitor Monteiro, José Eudes Gonzaga, Cristofer Gonçalves dos Santos e Elpídio Alves Coutinho, mortos dentro da igreja.

frieza

Registros das câmeras de segurança da Central de Monitoramento de Campinas (CinCamp) mostram que o agressor sentou em um dos bancos da igreja e, ao final da celebração, disparou cerca de 20 tiros; as imagens mostram o momento em que ele se vira em direção às pessoas e começa a atirar. Em seguida, dois agentes da Guarda Municipal entram na igreja e perseguem o atirador. As imagens não mostram depois deste momento.

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Tiroteio – 9 baleados dentro de Igreja em Campinas (SP)
Atirador. Reprodução/Facebook

Grandolpho só parou de atirar quando policiais e a Guarda Municipal que estavam nas redondezas, escutaram os disparos e entraram na catedral para confrontá-lo. O atirador acabou sendo ferido na lateral do corpo, na altura do abdômen, e depois resolveu atirar contra a própria cabeça, caindo próximo ao altar. “Sem a intervenção da polícia, a matança seria maior”, disse o delegado Hamilton Caviola Filhoque, do 1º Distrito Policial, que investiga o caso.

“Ele sentou a uns dez metros para a frente da porta. Ele não entrou atirando, primeiro ele senta em um banco”, afirma. De acordo com o delegado, logo após a entrada do atirador, três pessoas sentaram no banco atrás dele e foram as primeiras a serem atingidas. Entre elas, uma morreu”.

Isolamento

A Catedral Metropolitana de Campinas está cercada por um cordão de isolamento. Os funcionários da prefeitura trabalharam para limpar o local e permitir que hoje (12) a igreja seja aberta para missas.

O local é um dos mais movimentados de Campinas, fica ao lado do calçadão e da principal rua de comércio.

O atirador

Segundo a Polícia Civil, o atirador já chegou a fazer tratamento de depressão, era recluso, morava com os pais e tinha um “perfil estranho”.

O pai do atirador informou que ele almoçou em casa por volta do meio-dia. A investigação agora tenta traçar o caminho do agressor no momento em que saiu de sua residência até a cena do crime, por volta das 13 horas, já que ele não tinha carro. Além de tentar descobrir a motivação do crime dentro da igreja.

*Da Redação com informações do G1 e El País.


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