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sexta-feira, 29 março 2024

Suprema Corte dos EUA legaliza casamento gay

Casa Branca ficou colorida durante a noite.

O casamento entre pessoas do mesmo sexo foi confirmado como direito constitucional nos Estados Unidos. A decisão foi tomada pela Suprema Corte sexta-feira (26/06) u por cinco votos a quatro. Do lado de fora, milhares de pessoas com bandeiras e mensagens de apoio à aprovação celebravam a decisão. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se pronunciou na Casa Branca que, à noite, se tornou um arco-íris nas cores da bandeira LGBT.
“Os americanos deveriam estar orgulhosos”, disse. Segundo ele, pequenos atos corajosos “fizeram o país compreender lentamente que amor é amor”.
O juiz que publicou a decisão, Anthony Kennedy, disse: “Como demonstram alguns autores desta petição, o casamento representa um amor que perdura até mesmo depois da morte. Seria errado interpretar que estes homens e mulheres desrespeitam a noção de casamento. Eles afirmam que o respeitam tanto que querem a satisfação trazida por ele em suas vidas. Sua esperança é não serem condenados a viver na solidão, excluídos de uma das mais antigas instituições de nossa civilização”, acrescentou
Este entendimento dá fim a uma década de batalhas em prol deste direito, que já era concedido em 37 Estados e na capital, Washington. E as leis de 14 estados que o proibiam serão inválidas a partir de agora.
Também gerou uma grande repercussão entre autoridades e celebridades americanas e nas redes sociais, onde a hashtag #LoveWins (o amor vence, em inglês) esteve entre os assuntos mais comentados no Twitter em todo o mundo, inclusive no Brasil. O Facebook amanheceu com um mar de fotos coloridas.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia nos Estados Unidos publicou uma manifestação em seu site. Veja a nota na íntegra:
“Mesmo com a decisão do Supremo Tribunal, a Igreja Adventista do Sétimo Dia mantém a sua crença fundamental de que o casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher. 
Enquanto a Igreja respeita as opiniões de quem pode ser diferente, ela vai continuar a ensinar e promover a sua convicção baseada na Bíblia do casamento entre um homem e uma mulher.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia acredita que todas as pessoas, independentemente de raça, gênero e orientação sexual são filhos de Deus e devem ser tratadas com civilidade, compaixão e amor semelhante ao de Cristo”.

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