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sexta-feira, 19 abril 2024

Superlua: o que a Bíblia diz sobre os “sinais cósmicos”?

superlua
Foto: Reprodução

No primeiro eclipse lunar do ano, a lua recebe uma tonalidade avermelhada, a chamada ‘lua de sangue’. Mas quais implicações proféticas teriam esse fenômeno?

Por Priscilla Cerqueira

O primeiro eclipse lunar do ano marcou esta quarta-feira, 26. A superlua e a “lua de sangue”, que deixa o satélite com a cor avermelhada, pode ser visto da maior parte da América do Sul.

Segundo o cientista Alexandre Fernandes, da Associação Brasileira de Cristãos na Ciência, ABC2, a “superlua” ocorre quando a Lua está próxima de seu perigeu, ponto de sua órbita mais perto da Terra.

“Sua coloração é devido à presença de raios solares na atmosfera, que a Lua próxima da Terra faz com que apenas cores de baixa frequência, como vermelho, sejam vistas. Isto faz com que seja um dos mais raros fenômenos vistos ao olho nu”, explicou.

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Mas, para alguns escatologistas, a superlua não tem relação com as profecias escatológicas.

“Pelo que temos observado dos fenômenos naturais não tem batido nenhuma conexão direta entre o texto bíblico e a questão dessas interpretações escatológicas. Mas Deus controla os fenômenos naturais, que são belíssimos de se observar e Ele se revela através desses fenômenos”, afirma Alexandre.

A Bíblia e os sinais cósmicos

Embora existam explicações científicas para esses fenômenos, muitos cristãos veem implicações proféticas por trás das luas de sangue. Mas o que a Bíblia diz a respeito dos “sinais cósmicos”? Prenunciam eles a volta de Cristo?

O pastor Thiago Titillo, que é especialista em Teologia Bíblica e Sistemática-Pastoral, também em escatologia bíblica, afirma que a profecia de Joel 2.31 – mesmo tendo sido já cumprida no dia de Pentecostes – acaba se tornando uma tentação para muitos crentes diante desse fenômeno.

Segundo o pastor, os dois grandes astros – sol e lua – foram criados por Deus para governar o dia e a noite, respectivamente (Gn 1.16; Sl 136.7-9). Como consequência dessa função, as nações que governavam o mundo também eram, metaforicamente, chamadas de sol e lua.

“Quando uma profecia tinha por intenção afirmar o fim de uma grande nação, usava uma linguagem figurada, falando de um astro deixando o esplendor do seu brilho. Foi como Isaías retratou a destruição da Babilônia em 13.10, e como Jesus expressou a destruição de Jerusalém no texto já citado”, esclareceu.

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