Nigéria, Cuba e Nicarágua foram adicionados à “lista de observação especial”, porém, o Sudão saiu da lista após ditador depor
O Departamento de Estado dos EUA retirou o Sudão de sua lista de governos que estão envolvidos com violações da liberdade religiosa. Assim colocou a Nigéria, Cuba e Nicarágua em uma lista de observação especial de “violações graves da liberdade religiosa” pela primeira vez.
O secretário de Estado Mike Pompeo anunciou nesta sexta-feira (27) as designações anuais “CPC” dos Departamentos de Estado para “países de particular preocupação”. A”CPC” é exigida pela Lei Internacional da Liberdade Religiosa. Dessa forma envergonha os países em que os governos “se envolveram ou toleraram violações sistemáticas, contínuas e flagrantes da liberdade religiosa”.
A designação tem o potencial dos EUA promulgarem sanções e outras ações diplomáticas contra governos e funcionários de governos ofensores. No entanto, sanções foram aplicadas de maneira inconsistente ao longo dos anos a países, dada a designação do CPC.
O Departamento de Estado designou nove países. Entre eles: Birmânia, China, Eritreia, Irã, Coréia do Norte, Paquistão, Arábia Saudita, Tajiquistão e Turquemenistão.
SUDÃO
O Sudão foi colocado na “lista de observação especial” do Departamento de Estado de países que se envolveram ou toleraram “violações graves da liberdade religiosa”. Porém não estão no nível a ser rotulado como CPCs.
“As mudanças que ocorreram no governo, com as ações que acreditamos mereceram sua mudança para uma lista de observação especial e para fora da lista de países de particular preocupação”, disse o embaixador dos EUA para Liberdade Religiosa Internacional Sam Brownback.
Antes de mais nada, o Sudão se une às Comores, à Rússia e ao Uzbequistão. Bem como a companheiros especiais da lista de observação Cuba, Nicarágua e Nigéria.
O Sudão foi listado como CPC por anos. Entretanto, o ditador Omar al-Bashir foi removido do poder no início deste ano. Desse modo um governo de transição finalizou uma nova declaração constitucional e prometeu melhorar a liberdade e os direitos humanos.
PORTAS ABERTAS
Antes da transição, o Portas Abertas USA, classificou o país como sexto pior do mundo em perseguição cristã. O ditador Bashir estava governando o país “como um estado islâmico com direitos limitados para minorias religiosas”, segundo o Portas Abertas.
Após a queda de Bashir, o Sudão finalizou uma Declaração Constitucional para o período de transição que não reconhece mais o Islã como a principal fonte de lei. O Sudão revogou uma lei de ordem pública que concede às forças de segurança autoridade para aplicar os ensinamentos morais de base religiosa.
Hamdok é o primeiro líder do governo do Sudão a visitar os EUA em três décadas. Logo, ele e sua equipe compartilharam planos de como o governo de transição está trabalhando para melhorar o status da liberdade religiosa no Sudão.
Além disso, quando se reuniram na Assembléia Geral das Nações Unidas no início deste ano o embaixador Brownback, ex-senador e governador dos EUA no Kansas realizou declarações.
“Eles pararam de demolir igrejas. Eles redesenharam o Natal normal e o Natal ortodoxo como um feriado nacional. Eles trouxeram pessoas de outras religiões para o novo gabinete como símbolo e declaração simbólica. Eles pararam ataques a igrejas domésticas e movimentos individuais. Eles colocaram algumas outras coisas nas quais não agiram”, completou o embaixador.
*Da redação, com informações de The Christian Post
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