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quinta-feira, 25 abril 2024

Símbolos nas escrituras? 6 dicas para interpretá-los

interpretação bíblica
Foto: Reprodução

Você tem dificuldade para interpretar os símbolos das escrituras sagradas? Comunhão apresenta algumas dicas para interpretá-los

Por Priscilla Cerqueira

A interpretação bíblica leva em conta os desafios da hermenêutica considerando suas dificuldades examinando a história dessa disciplina e explicando termos e conceitos para o exercício hermenêutico sempre abordando a Bíblia na qualidade de palavra inspirada. É possível identificar símbolos nas escrituras e interpretá-los com muito estudo. Confira!

1 – Verifique se as escrituras dão a interpretação do símbolo. Apocalipse 1:12–16 fala de sete castiçais e sete estrelas como parte de uma visão que João teve. No versículo 20, esses símbolos são explicados. Os castiçais representam as sete igrejas (ramos da Igreja) na área de João na época da revelação e as sete estrelas representam os “anjos” (TJS diz “servos”) ou líderes do sacerdócio daqueles sete ramos. (Ver também Apocalipse 2:1, 8, 12, 18; 3:1, 7, 14.) (…)

Os símbolos podem também ser usados para representar conceitos intimamente relacionados em épocas diferentes. Por exemplo, o sangue representa vida (ver Gênesis 9:4), expiação (ver D&C 27:2; Moisés 6:60), pecado (2 Néfi 9:44) e aquilo que é mortal ou terreno (ver I Coríntios 15:50). O contexto é importante para determinar o significado de um símbolo.

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2 – Observe os ensinamentos dos profetas modernos. Os profetas, às vezes, ao comentar sobre as escrituras, dão-nos explicações que não se encontram nem nas próprias escrituras. Por exemplo, Joseph Smith comparou os escritos do profeta Daniel (ver Daniel 7) e de João (ver Apocalipse 4–5) e disse: “Daniel não viu um urso ou leão, mas a imagem ou figura dessas bestas.

A tradução deve dizer ‘imagem’ em lugar de ‘besta’ em todo lugar que os profetas [do Velho Testamento] falaram de bestas ou animais. Porém, os animais que João viu no céu eram verdadeiros, e foi-lhe indicado que realmente existiam animais ali e que não representavam figuras de coisas da terra”. (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, 282-283).

3 – Permita que o objeto usado como símbolo contribua para uma compreensão do seu significado espiritual. No relato de João sobre a visão dos céus, ele mencionou que viu quatro bestas, cada uma com “seis asas” e que eram “cheias de olhos”. (Apocalipse 4:8) Doutrina e Convênios explica que isso é figurativo: “Seus olhos representam luz e conhecimento, isto é, eles são cheios de conhecimento; e suas asas representam poder para mover-se, para agir, etc”.

Essa explicação é consistente com a natureza dos símbolos utilizados. (…) Os símbolos não foram escolhidos arbitrariamente pelos profetas. As características naturais e o uso das coisas determinavam a utilização simbólica que se pudesse fazer delas no ensino.

4 – Amplie a sua compreensão do evangelho e avalie possíveis interpretações em termos da perspectiva maior do evangelho. É preciso compreendermos as verdades espirituais subjacentes antes de podermos entender os símbolos relacionados a elas. Se as pessoas não compreendem a Expiação de Cristo e sua relação com as leis da justiça e da misericórdia, não serão capazes de reconhecer os significados ligados aos vários aspectos da lei do sacrifício e ofertas da lei de Moisés.

As escrituras estão inter-relacionadas; as palavras, frases e conceitos de uma passagem em geral vão ser encontradas em outra passagem com sentido similar. É importante, portanto, estudar as escrituras e outras palavras dos profetas continuamente para que as passagens das escrituras e os ensinamentos proféticos estejam constantemente interagindo em nossa mente.

5 – Medite, pondere e ore a respeito das escrituras e dos símbolos que elas contêm. O Élder Bruce R. McConkie ensinou: “Toda escritura vem pelo poder do Espírito Santo (…) e deve e pode ser interpretada apenas pelo mesmo poder. (…) Ninguém é capaz de compreender o verdadeiro significado das escrituras a não ser pela revelação dada pelo mesmo Revelador que as revelou em primeira instância, que foi o Espírito Santo”.

6 – Procure Cristo nos símbolos escriturísticos. Este último conselho talvez seja o mais relevante. As escrituras são escritas para levar-nos a Cristo (2 Néfi 25:26). João escreve Apocalipse por essa razão, por exemplo. A Expiação e a vida do Senhor são o principal tema nos símbolos do evangelho.

Com informações de maisfe.org

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