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quinta-feira, 18 abril 2024

Satanistas pedem para hastear bandeira na prefeitura de Boston

Foto: Reprodução

A solicitação ocorreu após a Suprema Corte conceder o direito aos cristãos. Eles acreditam que Satanás não é maligno, apenas desafiou a autoridade

Por Patricia Scott 

A Suprema Corte americana decidiu, na última semana, que as autoridades da cidade de Boston violaram os direitos de liberdade de expressão ao se recusarem a hastear a bandeira de um grupo cristão. Isso significa que o direito foi assegurado aos seguidores de Cristo. Agora, satanistas desejam levantar uma bandeira do lado de fora do prédio da prefeitura.

Na última terça-feira (03), o Templo Satânico, com sede na cidade de Salem, apresentou o pedido ao departamento de administração de propriedades de Boston. Os satanista desejam realizar o ato na “Semana de Apreciação Satânica”, que acontece entre os dias 23 e 29 de julho. A organização afirma que os adeptos não enxergam Satanás como uma figura maligna, mas como alguém que desafiou a autoridade.

“A liberdade religiosa é um princípio fundamental em uma democracia, e a liberdade religiosa depende da neutralidade do ponto de vista do governo”, afirmou Lucien Greaves, cofundador do Templo Satânico, em um comunicado: “Quando os funcionários públicos têm permissão para preferir certos pontos de vista religiosos em detrimento de outros, não temos liberdade religiosa, temos teocracia.”

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A cidade foi processada depois de se recusar a hastear a bandeira do Camp Constitution no terceiro poste do City Hall Plaza, em 2017. No entanto, Boston permitiu que grupos hasteassem uma série de bandeiras. Os documentos judiciais apontam que, entre 2005 e 2017, 50 bandeiras foram autorizadas a hastear em 284 cerimônias. A maioria de países estrangeiros, mas algumas estavam associadas a grupos ou causas particulares, como a bandeira do Orgulho.

A organização defende a separação entre Igreja e Estado. O Templo Satânico já tentou colocar a estátua com cabeça de bode ao lado de um monumento dos 10 Mandamentos em terras públicas em Little Rock, Arkansas. “Quando funcionários do governo são capazes de impor restrições arbitrárias a reivindicações de consciência, ou reduzir as capacidades cívicas de alguns com base em sua identidade religiosa, deixamos de ser uma república livre e democrática”, alega Lucien Greaves.

Ele ressaltou que o grupo ainda não tem certeza de qual bandeira quer levantar. “Temos vários designs de bandeiras que já estão em produção e ainda não discutimos qual pode ser o melhor para esse propósito específico”. 

Com informações G7

 

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