Os estados do Amazonas e de Roraima registraram vários casos de sarampo e atribuem isso à chegada de venezuelanos
A prefeitura de Manaus vai decretar situação de emergência por 180 dias em razão do surto de sarampo registrado na capital amazonense. O anúncio será feito nesta terça-feira (3) durante coletiva de imprensa com o prefeito Arthur Virgílio Neto.
No estado do Amazonas, até 20 de junho, foram confirmados 263 casos de sarampo, segundo a Agência Brasil. No mesmo período, 1.368 casos permanecem em investigação e 125 foram descartados. Das 1.756 notificações de sarampo registradas no Amazonas, 82,1% (1.441) são em Manaus.
Surto de sarampo
Um surto de sarampo atinge os estados do Amazonas e de Roraima. O último balanço foi divulgado nessa segunda-feira (2) pelo Ministério da Saúde. Já haviam sido registrados nos dois estados cerca de 500 casos da doença no ano. O surto na região colocou em alerta autoridades estaduais e o Ministério da Saúde.
Em Roraima, os casos confirmados chegaram a 200, com 177 em investigação e 35 já descartados. Em duas situações, ocorreram mortes em decorrência da doença. No estado, a disseminação do sarampo é associada por autoridades à chegada de venezuelanos. Eles fogem da crise que assola o país vizinho.
Vacinação
Segundo o Ministério da Saúde, foram encaminhadas aos dois estados mais de 700 mil doses da vacina tríplice viral. O recurso funciona contra o sarampo, caxumba e rubéola. Deste total, 487 mil foram para o Amazonas e 224 mil para Roraima.
No Amazonas, a campanha de vacinação foi adiantada para o mês de abril. O foco foi estabelecido na região metropolitana de Manaus, nas cidades com mais de 75 mil habitantes e nas áreas de fronteira.
Em Roraima, a campanha de vacinação ocorreu em 15 municípios entre os meses de março e abril. Foram administradas 112 mil doses.
*Informações da Agência Brasil