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sexta-feira, 29 março 2024

Saeed conta que sofreu mais por evangelizar na cadeia

No primeiro ano de sua prisão, ele falou de Cristo para 10 companheiros de cela.

O pastor Saeed Abedini passou aproximadamente três anos e meio preso no Irã acusado de ter abandonado o Islã, se convertido ao cristianismo e evangelizar cidadãos iranianos. Ele poderia ter sido condenado a morte, mas o fato de possuir dupla cidadania (iraniana e americana) o colocou no centro de uma disputa diplomática.

Seu caso teve repercussão internacional. No Brasil ficou mais conhecido depois da campanha do deputado Marco Feliciano por sua libertação. A pena original era de oito anos, mas o governo iraniano acabou soltando-o antes.

Por causa das constantes torturas, Saeed deixou a cadeia no início deste ano debilitado, mas confiante que Deus agiu em seu favor. De volta aos Estados Unidos, ele está se recuperando com o apoio do ministério de Billy Graham.

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Em diversas entrevistas concedidas à mídia americana, vem contando os momentos difíceis que passou no cárcere, pois tentaram fazê-lo negar sua fé. Mesmo assim, continuou fiel a Jesus e pregando o evangelho. No seu primeiro ano de cadeia, evangelizou 10 prisioneiros, que abandonaram o islamismo para seguir a Cristo.

Sempre levando a Palavra
O fato de ele continuar pregando mesmo preso enfureceu as autoridades, que o colocavam em penitenciárias “cada vez piores”, conta o pastor. Ao resumir sua experiência, é enfático: “Foi muito difícil, mas o Espírito Santo estava comigo. Ele me encorajava e me capacitava para todo esse sofrimento”.

Para ele, toda troca de prisão era “um bom momento para evangelizar novamente”. Curiosamente, os policiais acabaram ajudando a mensagem do evangelho a se espalhar em lugares onde as pessoas jamais haviam ouvido falar de Cristo. Sendo um país muçulmano regido pela sharia, não existe liberdade religiosa no Irã.

Abedini contou ainda que antes der ser preso pela décima vez no Irã, em 2012, sentiu em seu espírito que “uma grande ameaça estava por vir”. Mesmo assim, seguiu em frente com seu trabalho. Relata que nas penitenciárias por onde passou, “todos os que se tornaram cristãos por causa do meu testemunho também começaram a ser torturados”. Muitas vezes, seus carcereiros diziam que sua execução era iminente. Ele era acusado de ter convertido 1.000 muçulmanos ao cristianismo.

Porém, o pastor não se deixava abater. “Cada vez que orava, o Espírito Santo dizia em meu coração: ‘Não, eu ainda tenho trabalho a fazer por você’”, lembra. Diz ainda saber que seu sofrimento não foi em vão, pois Deus usou essa situação para que a Palavra fosse pregada.
Agora, o pastor pede orações pelo seu ministério e sobretudo sobre sua família, pois há problemas conjugais que precisam ser tratados.

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