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quinta-feira, 28 março 2024

Rosarium Virginis Mariae

Qual deve ser a súplica da Igreja em nossos dias? Por mais bênçãos? Por mais saúde, dinheiro e felicidade? Por mais crescimento, conversões ou missões? Talvez a agenda de oração da Igreja esteja cheia, mas, inversamente proporcional a isso, nossas reuniões de oração estão cada dia mais vazias, mais desprestigiadas.

Desde o Império Romano, a expressão “panem et circenses” (pão e circo) tem inspirado muitos ministérios e, de fato, ficar 20 ou 30 minutos orando é algo quase impossível para nós.

Cada dia que passa, nossas preces tornam-se semelhantes a um tuíte para Deus, curtas e diretas. Estou chegando à conclusão que não há muito espaço em nossas conversas com o Pai para a fé, para a súplica ou para as ações de graças, mas estamos substituindo essas coisas pelo pragmatismo das rezas, tão combatidas pelos evangélicos em décadas passadas. Sabemos a importância teológica e bíblica da oração, mas o que me assusta é o fato de que esse conhecimento não provoca qualquer ação ou reação nos crentes.

Não movemos uma palha nessa direção. Várias lideranças com quem converso sobre este assunto mostram toda sua frustração com o desinteresse de cada membro de Igreja brasileira com essa prática. Há centenas de métodos para crescimento congregacional e todos funcionam, mas não há um só para fortalecer a reunião de oração. Ou será que meu cristianismo está errado e descontextualizado?

 

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