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quarta-feira, 17 abril 2024

Revista britânica prevê ano desastroso para o Brasil

A edição da revista The Economist,publicada no Reino Unido trouxe em sua primeira capa do ano a foto da presidente Dilma Rousseff e o título ” A queda do Brasil”.

A publicação traz uma reportagem que tece severas críticas à presidente, incluindo o seu partido, o PT. Segundo a reportagem, o país tem atravessado uma série de crises neste ano, com o seu rebaixamento econômico internacional, além de sua fraca política econômica na tentativa de um ajuste fiscal. Ela cita a grave crise institucional do país, com a explosão dos escândalos de corrupção envolvendo a Petrobras. Além disto, faz previsões sombrias a respeito do ano de 2016, que segundo a reportagem será mais desastroso ainda para o Brasil.
A reportagem sobre a crise brasileira não poupa críticas à presidente Dilma Rousseff e ao PT, destacando a política econômica implantada por ela e que junto com seu partido são os responsáveis diretos pela crise econômica e pelo seu aprofundamento ao longo de 2015, se referindo à queda dos preços das commodities, no mercado internacional.
A revista cita com bastante ênfase os escândalos de corrupção na Petrobras, classificando como um fato de uso gigante de propinas.
As críticas aos problemas econômicos foram iniciados com o episódio do rebaixamento do Brasil por duas agências econômicas internacionais. A revista associa isto ao risco de impeachment. Com relação à saída do ministro Joaquim Levy do governo, ela deixa transparecer um certo otimismo, pois considera o atual, Nelson Barbosa, uma pessoa com mais poder de negociação e de mais capacidade de manobrar a favor do governo.
A revista critica ainda os gastos excessivos com a previdência no país, onde cerca de 12% do PIB brasileiro é gasto nas despesas com aposentados. De acordo com a publicação, o Brasil tem gastos excessivos com as aposentadorias e adota uma postura equivocada em reduzir impostos de empresas que não dão lucro. Quanto às perspectivas de crescimento econômico, a reportagem mostra seu ceticismo e compara que países como a Rússia, um país cheio de restrições e dependência, tem mais probabilidade de êxito que o Brasil.
As reformas são reconhecidas pela reportagem como necessárias e urgentes. Entretanto, ela lança dúvida sobre a competência de Dilma em conseguir realizá-las. “As mudanças possuem um caráter de necessidade e urgência, pois o Brasil está sob a ameaça de retrocesso e de volta aos tempos de inflação galopante. Além de tudo, pelo pouco que o governo petista tem feito para tirar milhares de brasileiros da pobreza, ele poderá colocar tudo a perder, caso não haja disposição para implantar novos rumos para a política e a economia”, destaca a reportagem.

 

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