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sábado, 7 DE dezembro DE 2024

Refugiados

Não existe nenhuma pessoa que, ao ouvir falar dessa nova onda de refugiados na Europa, fica insensível e se questiona se são necessárias tantas mortes e tanto sofrimento, como por exemplo a do menino Aylan Kurdi em uma praia na Turquia.

Refugiados sempre existiram em todos os momentos da história humana. Então, qual a diferença entre os “outros” refugiados e esses que estão chegando à Europa? Existem muitas diferenças, e este espaço é pequeno para falar de cada uma delas; por isso, vamos nos ater a apenas duas, que acredito têm a ver conosco. A primeira diferença é que, por incrível que pareça, os imigrantes são uma bênção para a Europa, onde a taxa de mortalidade é maior do que a de nascimento, ou seja, ano a ano está diminuindo sua população. Daí porque a chegada de quase 1 milhão de refugiados no continente quase anula o desequilíbrio nesses países. Serão mais 1 milhão de pessoas que vão trabalhar (onde o europeu não quer mais trabalhar) e ganhar dinheiro, comprar casas, carros, etc. Tal contingente fará a economia voltar a crescer. Bom para todos (menos para os xenófobos).

A segunda diferença é a questão religiosa: 95% dos refugiados são mulçumanos, que estão encontrando uma Europa totalmente fragilizada em sua fé onde o secularismo e o ateísmo são as bases da sociedade atual. O aumento do islamismo em países como França, Bélgica, Inglaterra e Alemanha, com todas as suas consequências, tem preocupado, principalmente, as autoridades de segurança. Sem armas ou lutas, estamos assistindo à maior derrota do cristianismo para o islã. O berço do cristianismo está finalmente sendo reconquistado pelos mulçumanos 400 anos depois que foram expulsos. O futuro é preocupante

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SEM LIMITES PARA O HOMEM
No dia 10 de setembro, Andy Rubim chegou ao Brasil. O que isso tem comigo? Se você não sabe, é bom se informar. Vamos dar uma pequena colher de chá. Foi ele quem criou o sistema Android que está em 1,3 bilhão de smartphones. Entretanto, depois que o Google comprou sua empresa, Rubim passou a dedicar 100% do seu tempo na criação de equipamentos inteligentes. Isso mesmo, foi ele quem desenvolveu o carro sem motorista, aparelhos domésticos que trabalham sozinhos, robôs que cada vez mais se parecem com humanos…

Voltamos à pergunta: o que isso tem a ver comigo? Bom, vivemos dias em que a sensação de fim dos tempos tem aumentado consideravelmente. Definitivamente, não sou alarmista nem vejo os “sinais apocalípticos” em qualquer notícia ou tragédia, mas não quero cometer o mesmo erro mencionado por Jesus tanto na parábola da figueira quanto na das 10 virgens, nas quais a falha foi o fato de eles estarem “apercebidos” (Mt 24:44; 25:10).

Deus disse para Daniel, o profeta, que um dos sinais do fim dos tempos seria a “multiplicação do saber” (Dn 12:4). Meu medo é que isso já aconteceu 6.000 anos atrás, quando Deus percebeu que “não haverá restrição para tudo o que intentarem fazer” (Gn 11:6), e deu no que deu!!! É melhor ouvir o que Andy tem falado, porque me assusta o que vem pela frente. Este sim, pode ser um claro sinal do fim dos tempos. 

BÔ TENÉT
Eu explico o título! Estávamos em um passeio com nossa igreja em um sítio próximo a Vitória. Todos estavam aproveitando as delícias da natureza. As brincadeiras tomavam nosso tempo e, de repente, chega a Flavinha, de 2 anos, perto de sua mãe. A criança estava totalmente apavorada e derramando-se em lágrimas, carregando seu tablet dizendo: “Bô tenét! bô tenét!” Os que estavam próximo ficaram sem entender aquela língua estranha, mas a mãe, com toda a paciência, explica: “Filha, aqui realmente não tem internet, vamos brincar de outra coisa!” Foi a senha para que o choro aumentasse. Todos tentaram acalmá-la, sem sucesso. Ela queria mesmo é que seu tablet tivesse internet para acessar seus sites e jogos preferidos, mesmo que seus dedinhos mal conseguissem mexer nos comandos.

Assim como nossa geração nasceu com a bola de gude nos dedos e a geração de nossos filhos com a bola de futebol nos pés, esta geração nasceu sabendo tudo de computador, internet, tablet, smartphone, etc. O quanto isso influenciará e modificará a humanidade, só o tempo nos dirá, mas o que temos visto nos deixa com a pulga atrás da orelha, até porque já tem muita gente grande chorando quando “bô tenét”.

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