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terça-feira, 16 abril 2024

Cristãos servem muçulmanos durante o Ramadã

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Apesar da tensão no período do Ramadã, cristãos escolhem não revidar a perseguição enfrentada. Foto: Divulgação Portas Abertas

Durante o Ramadã, os seguidores de Jesus estão mais vulneráveis aos ataques extremistas

O nono mês do calendário islâmico é quando os seguidores de Maomé praticam jejum de alimentos e de água, entre o nascer e o pôr do sol. Os rituais duram em média 30 dias. Em 2020 o Ramadã vai acontecer entre 23 de abril e 23 de maio.

Ramadã: um tempo de boas oportunidades. Saiba mais!

Em alguns países de maioria islâmica, como a Indonésia, o respeito entre cristãos e muçulmanos pode ser uma via de mão única, onde os seguidores de Jesus precisam estar convictos da nova fé para não cederem à pressão constante.

Fé no meio do islamismo

Samir (nome alterado por questão de segurança), teve um encontro com Cristo há quase dois anos. No período do Ramadã as abordagens para retornar ao islã acontecem com mais frequência e insistência.

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“Eles disseram que, se morrermos, nenhum dos aldeões cuidará do nosso corpo ou, se ficarmos doentes, ninguém nos visitará ou nos ajudará. Eles até ameaçaram nos expulsar de nossa casa e desta vila”, testemunha.

Os cristãos são mal vistos e ridicularizados por não jejuarem como os muçulmanos. O resultado da hostilidade pode ser a violência física, principalmente se uma pessoa for pega fazendo uma refeição.

Ser bênção

Segundo Lina (nome alterado por segurança), uma das líderes de Samir, a intenção de servir aos que tem uma fé diferente é ser bênção.

“No ano passado, tivemos falta de água limpa e recebemos o recurso de um irmão na fé. Os muçulmanos vieram até nós em busca de ajuda, então compartilhamos a água com eles. Também adquirimos roupas de segunda mão, que ainda podem ser usadas, e doamos algumas para os que precisam. Geralmente, a comunidade agradece nosso apoio”, revela.

Ela acredita que apesar do medo pelos frequentes ataques, o Ramadã é um dos melhores períodos para compartilhar sobre Jesus. Já que as atenções estão voltadas para práticas religiosas.

Uma das abordagens acontece às pessoas que não estão fazendo os rituais como a religião exige. “Perguntamos aos muçulmanos como eles garantirão a salvação se não puderem realizá-la. Eles geralmente não têm uma resposta para isso. Esse é o momento certo para apresentar Isa, o único que pagou todos os nossos pecados para garantir nossa salvação no céu”, completa.

Ramadã

O período de jejum do Ramadã comemora o tempo na história do islã quando, segundo a crença muçulmana, o profeta Maomé (seu fundador), recebeu uma série de mensagens através do anjo Gabriel por um mês. Essas revelações, mais tarde, formaram o Alcorão, o livro sagrado do islã.

Durante um mês inteiro, muçulmanos em todo o mundo se abstêm de comer, beber (inclusive água), fumar, falar palavras obscenas ou manter relações sexuais do amanhecer ao anoitecer, dedicando-se ao jejum e à oração. Sua jornada de trabalho é reduzida durante esse período em consideração ao estado físico dos que estão jejuando. Seu objetivo é se achegar mais perto de Deus.

*Com informações de Portas Abertas


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