O Sinédrio Nascente destacou que “a importância da religião na vida pública é um passo em direção à restauração dos valores morais e da liderança espiritual no mundo”
Por Patricia Scott
O Sinédrio Nascente (Nascent Sanhedrin, em inglês) divulgou uma carta aberta ao presidente Donald Trump, elogiando a iniciativa do republicano de priorizar a fé em seu governo. Além disso, o grupo, que busca reestabelecer a antiga instituição judaica do Sinédrio, fez um apelo a Trump para criar um Tribunal Divino Internacional para todas as nações.
Os membros do Sinédrio Nascente expressaram “gratidão [a Trump] por colocar a fé no centro da cultura americana e global ao estabelecer o Gabinete de Fé na Casa Branca.” A iniciativa será liderada pela reverenda Paula White, defensora declarada de Israel e ativista do apoio ao Estado judeu desde 7 de outubro, quando ocorreu o ataque do grupo extremista Hamas.
Na carta, o Sanhedrin reconheceu que “a importância da religião na vida pública é um passo em direção à restauração dos valores morais e da liderança espiritual no mundo.” O grupo destacou que Trump foi eleito, assim como Ciro em seu tempo, para cumprir uma missão divina: “Unir todos os crentes em Deus e promover a cooperação ética em todas as esferas da atividade humana.”
Os rabinos também propuseram um encontro com o presidente norte-americano: “Convidamos você a se encontrar com os rabinos do Tribunal do Sanhedrin em Jerusalém para discutir o estabelecimento de um Tribunal Divino Internacional (IDC) para todas as nações. Este tribunal seria baseado nos sete mandamentos universais dados a Noé e reafirmados no Monte Sinai – um fundamento para a paz global e a justiça divina. Que Hashem o abençoe com sabedoria, força e sucesso em sua missão divina.”


Código Moral Universal
No texto, o Sinédrio listou o Código Moral Universal: “O Livro de Gênesis tem uma mensagem profunda de unidade e propósito divino para a humanidade através de três princípios fundamentais:
1. Um Deus – Para reconhecer a causa de todas as causas (Gênesis 1.1).
2. Um Primeiro Homem – Para afirmar os direitos iguais básicos da humanidade (Gênesis 1.26).
3. Uma Lei Básica – Para estabelecer princípios universais de justiça (Gênesis 2.16).
Sem um quadro moral construtivo, a humanidade desce para a violência e a destruição, como exemplificado pelo assassinato de Abel por Caim (Gênesis 4.8). Cada nação tem forças e recursos únicos, mas nenhuma nação é autossuficiente. Sem um Código Ético Comum Universal, as pessoas recorrem à guerra e à opressão para obter o que precisam. Com tal código, as nações se engajam em um comércio espiritual e em uma corrida pela virtude.”
“O Primeiro Mandamento e as Sete Leis de Noé”
– A primeira vez que a palavra “mandamento” aparece na Bíblia é quando Hashem ordenou a Adão: “E o Senhor Deus ordenou ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim você pode comer livremente.” (Gênesis 2.16) Este versículo faz alusão às sete leis universais que formam a base do comportamento ético para toda a humanidade. Essas leis refletem sete dos Dez Mandamentos.
– Esses princípios éticos foram reafirmados no Monte Sinai, quando Hashem se revelou ao mundo e nossos ancestrais testemunharam esse evento divino.
– As tradições judaica, cristã, muçulmana e todas as tradições monoteístas reconhecem a revelação divina no Monte Sinai como um momento fundamental na história.
– Quando Hashem deu a Torá aos Filhos de Israel, Ele forneceu um padrão ético para o mundo inteiro. Esse padrão é conhecido como os Sete Mandamentos de Noé, que formam a base da moralidade universal.
– Quando uma pessoa aceita as Sete Leis de Noé, ela recebe bênçãos divinas:
1. Uma Neshama (Alma) – A alma que anima o corpo e conecta uma pessoa a Hashem.
2. Justo entre as Nações – Uma pessoa que defende essas leis é considerada justa e honrada diante de Hashem.
3. Uma Participação no Mundo Vindouro – Aqueles que seguem esses princípios merecem um lugar na eternidade.
A ética nos negócios
“Um empresário que se compromete a ser Honesto e Bom aos Olhos de Hashem buscará parceiros confiáveis.
– Com quem ele preferiria fazer negócios? Um ateu que pode trapacear e enganar? Ou alguém comprometido com Hashem, que defende a honestidade e a integridade?
– Um empresário procurará contratar trabalhadores que sejam leais e comprometidos com o sucesso do empreendimento.
– Um trabalhador preferirá trabalhar para um empregador que garanta tratamento justo e ético. Ao alinhar relacionamentos econômicos com moralidade divina, negócios e ética se tornam interligados, promovendo prosperidade e confiança.” Com informações Israel365