O aumento do extremismo religioso tem causado diversos tipos de reação em todo o mundo. Embora a maioria das notícias de mortes e atentados esteja relacionada com o islamismo, existe uma radicalização entre os judeus.
“Não há lugar para o Natal na Terra Santa, expulsemos os vampiros antes que eles se saciem uma vez mais com o nosso sangue”, foram as declarações do rabino Benzi Gopstein, no final de 2015.
Segundo ele, que é líder do movimento Lehava, os judeus precisam se “proteger” tanto de muçulmanos quanto de cristãos, pois ambos têm sido “inimigos mortais” do judaísmo durante séculos.
O rabino Benzi, que também assina Ben-Zion [Filho de Sião], considera que os templos católicos são locais de culto a ídolos e no passado defendeu que eles fossem queimados e derrubados.
De acordo com a CBN, sua indignação é contra o proselitismo, a tentativa de fazer os judeus trocarem de religião. Líderes católicos de Israel já fizeram denúncias contra Gopstein, enviando denúncias contra o líder judeu às autoridades israelenses. Até agora nenhuma ação concreta foi tomada.
“Lançamos novamente um apelo urgente contra essas tentativas de intimidação e provocações constantes, elas representam uma ameaça real para a coexistência pacífica nesta terra”, enfatizou o comunicado assinado pela Assembleia dos Ordinários Católicos da Terra Santa.
Grupo Lehava O grupo Lehava é inspirado na ideologia de Meir Kahana, fundador do movimento antiárabe Kach, assassinado em Nova York em 1990. O nome, que em hebraico significa “chama”, é uma abreviação para Movimento Contra Assimilação da Terra Santa. |