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quinta-feira, 28 março 2024

Rabinos exigem que cristãos sejam expulsos de Israel

O aumento do extremismo religioso tem causado diversos tipos de reação em todo o mundo. Embora a maioria das notícias de mortes e atentados esteja relacionada com o islamismo, existe uma radicalização entre os judeus.

“Não há lugar para o Natal na Terra Santa, expulsemos os vampiros antes que eles se saciem uma vez mais com o nosso sangue”, foram as declarações do rabino Benzi Gopstein, no final de 2015.

Segundo ele, que é líder do movimento Lehava, os judeus precisam se “proteger” tanto de muçulmanos quanto de cristãos, pois ambos têm sido “inimigos mortais” do judaísmo durante séculos.

Rabinos exigem que cristãos sejam expulsos de Israel

O rabino Benzi, que também assina Ben-Zion [Filho de Sião], considera que os templos católicos são locais de culto a ídolos e no passado defendeu que eles fossem queimados e derrubados.

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De acordo com a CBN, sua indignação é contra o proselitismo, a tentativa de fazer os judeus trocarem de religião. Líderes católicos de Israel já fizeram denúncias contra Gopstein, enviando denúncias contra o líder judeu às autoridades israelenses. Até agora nenhuma ação concreta foi tomada.

“Lançamos novamente um apelo urgente contra essas tentativas de intimidação e provocações constantes, elas representam uma ameaça real para a coexistência pacífica nesta terra”, enfatizou o comunicado assinado pela Assembleia dos Ordinários Católicos da Terra Santa.

Grupo Lehava

O grupo Lehava é inspirado na ideologia de Meir Kahana, fundador do movimento antiárabe Kach, assassinado em Nova York em 1990. O nome, que em hebraico significa “chama”, é uma abreviação para Movimento Contra Assimilação da Terra Santa.
Em agosto de 2015, seus seguidores defenderam publicamente que a lei judaica preconizava a destruição da idolatria na terra de Israel, por isso igrejas e mesquitas podiam ser incendiadas.
Três meses depois, ativistas do Lehava se manifestaram contra uma feira de Natal, denunciando “o assassinato de almas judias” e exigindo que os cristãos abandonassem a Terra Santa.
A Justiça israelense, já ordenou investigações, mas alega que não possui provas que o grupo cometa “atos terroristas” motivados pela religião. Gopstein já foi chamado a depor por acusações de “incitação do ódio”, mas não foi condenado. 

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