A campanha com a tag #QueroMinhaIgrejaAberta mostrou a indignação dos cristãos com os decretos dos governos estaduais e municipais em que proíbe as igrejas de abrirem durante a pandemia
Por Priscilla Cerqueira
Essa semana uma campanha denominada #querominhaigrejaaberta, nas redes sociais, com as pessoas pedindo as igrejas para serem abertas viralizou. O movimento ganhou força e fez alavancar o movimento religioso no Brasil.
Os usuários das redes sociais colocavam legendas que mostravam a sua indignação com os decretos que mantinham as igrejas fechadas ou sem cultos. Além disso, eles pediam a conscientização da essencialidade das igrejas em meio a pandemia do Coronavírus.
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“A igreja dá apoio à saúde física, psicológica e psiquiátrica das pessoas. A igreja faz bem para as pessoas, porque trabalha na fé e ajuda na recuperação das pessoas num todo”, afirma Aroldo Martins (PR), vice-líder do Republicanos na Câmara.
Assunto do momento
Desde o início da pandemia as atividades religiosas sofreram alterações e sido desconsideradas como serviço essencial. Este fato despertou internautas o desejo de se pronunciar contra os decretos estaduais e municipais que impedem as igrejas de abrirem.
E teve repercussão. “Se a igreja não estivesse com as portas abertas, eu tinha [sic] matado os meus pais e tiraria minha vida em seguida… Hoje estou aqui livre de toda depressão e sofrimento! As pessoas precisam buscar a Deus”, disse uma internauta.
STF julga o caso
Ontem o Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar se os cultos serão realizados ou não no Brasil. O assunto volta ao plenário hoje. A decisão vai valer para todo o país, independente de leis ou decretos locais.
“Não podemos aceitar essa afronta à Constituição”, diz o texto na página do Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política (Fenasp).