Iniciativa busca valorizar a identidade cristã por meio do reconhecimento oficial da cultura evangélica na capital de MS
Por Cristiano Stefenoni
Tornar a cultura evangélica um patrimônio imaterial e cultural de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul. Essa é a proposta do Projeto de Lei 11.733/25, protocolado nesta semana na Câmara Municipal pelo autor da matéria, o pastor e vereador Neto Santos (Republicanos). Se aprovada, a proteção “Patrimônio Cultural Evangélico” abrangerá diversas áreas, tais como:
As formas de expressão e manifestações culturais relacionadas à fé evangélica; os modos de criar, fazer e viver característicos da comunidade evangélica; as produções artísticas, musicais e literárias que guardem relação com a cultura evangélica; e os bens de natureza material que se constituam em símbolos e referências históricas para a comunidade evangélica local.
“Hoje, quando se fala em cultura em Campo Grande, não há algo voltado para esse tipo de público, o público cristão. Então, agregando ao calendário, vai permitir que a gente traga mais diversão para esse público, mais opções e, até mesmo, incentive o turismo aqui da região. Por que não? Bandas, pessoas de outros municípios virem e participarem aqui também, e verem que Campo Grande pensa nesse público”, explicou Santos.
Vale ressaltar que a Casa de Leis de Campo Grande possui evangélicos em vários cargos. A presidência da Mesa Diretora, por exemplo, é ocupada pelo vereador e pastor da Igreja El Shaddai Comunidade Cristã, Epaminondas Vicente Silva Neto. A liderança da Comissão Permanente de Legislação, Justiça e Redação Final está a cargo do pastor da Igreja Evangélica Comunidade Global, vereador Clodoilson Pires (PODE).
Com informações da Midiamax